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Trauminha vira palco de execução; vítima foi alvejada dentro da unidade ao lado da mãe

Testemunhas relataram que o autor do crime não agiu sozinho

Da Redação Repórter PB

22/05/2025 às 08:17

Imagem Trauminha

Trauminha ‧ Foto: Divulgacão

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A madrugada desta quinta-feira (22) foi marcada por uma cena de extrema violência dentro de um dos principais equipamentos de saúde pública da capital paraibana. Um homem foi executado a tiros dentro do Complexo Hospitalar de Mangabeira Governador Tarcísio de Miranda Burity, o popular Trauminha de Mangabeira, em João Pessoa.

Segundo os primeiros relatos policiais, a vítima havia sido transferida de Cabedelo via regulação, após sofrer uma lesão no pé. Internado na unidade e acompanhado pela mãe, ele foi surpreendido por um homem armado que, usando capacete, invadiu o hospital, puxou-o pela camisa e tentou levá-lo à força do local. Diante da resistência, o agressor disparou ainda dentro das dependências da unidade de saúde, tirando a vida do paciente. A mãe da vítima presenciou toda a cena e tentou intervir, sem sucesso.

Testemunhas relataram que o autor do crime não agiu sozinho. Um segundo suspeito, em uma motocicleta, teria dado suporte à fuga do executor, aguardando do lado de fora do hospital. A ação foi rápida, precisa e levanta questionamentos graves sobre o controle de acesso e a vulnerabilidade das unidades públicas de saúde em áreas urbanas críticas.

O diretor do Trauminha, Felipe Medeiros, confirmou a interrupção temporária dos atendimentos para que a Polícia Científica realizasse a perícia no local do crime. No entanto, os serviços foram retomados ainda nesta manhã.

A administração do hospital afirmou que medidas de reforço na segurança já estão em andamento, com ampliação do sistema de videomonitoramento e estudos para adoção de tecnologia de reconhecimento facial. As imagens captadas pelas câmeras do hospital foram entregues à Polícia Civil, que agora conduz a investigação.

Apesar de contar com agentes da Guarda Municipal e seguranças próprios, os profissionais que atuam na unidade não estão armados, o que limita a capacidade de contenção em situações extremas.

A execução dentro de um hospital público evidencia um problema que vai além do episódio em si: a ausência de protocolos robustos de segurança em unidades hospitalares, especialmente em áreas de alta movimentação e vulnerabilidade social.

Fonte: Repórter PB

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