11/11/2024 às 13:55
Na manhã desta segunda-feira (11), a Paraíba despede-se de um de seus nomes mais representativos na comunicação e na cultura: o jornalista, escritor, músico e poeta Carlos Aranha, que faleceu aos 78 anos em João Pessoa. Aranha, conhecido por sua multifacetada trajetória no jornalismo, cultura e artes paraibanas, enfrentava problemas de saúde e estava em um abrigo para idosos, onde vinha recebendo cuidados nos últimos meses.
Carlos Aranha tornou-se um pilar da comunicação no estado, tendo atuado como editor de alguns dos mais importantes jornais impressos da Paraíba, como A União, Correio da Paraíba, O Momento e O Norte. Além disso, sua passagem como presidente da Associação Paraibana de Imprensa (API) deixou um legado de valorização e defesa do jornalismo regional. Aranha foi ainda um dos principais nomes à frente do setor de Cultura, onde contribuiu para dar voz e visibilidade às artes e aos artistas locais, uma paixão que carregava consigo em cada uma de suas atuações.
Não apenas jornalista, Aranha era um artista nato. Em suas horas de lazer e criação, era músico, poeta, teatrólogo, cineasta e autor, explorando várias formas de expressão e enriquecendo a cultura paraibana com sua obra. Em 2009, foi reconhecido por seus pares e ocupou uma cadeira na Academia Paraibana de Letras, onde também contribuiu para o desenvolvimento literário do estado. Seu livro, Nós – um insight, trouxe ao público um pouco de sua visão poética e introspectiva.
O governador em exercício, Lucas Ribeiro, manifestou pesar pela perda de Carlos Aranha, destacando sua importância na formação intelectual e artística da Paraíba. "Aranha foi uma referência entre os nossos intelectuais, alguém que unia sensibilidade artística e compromisso com o jornalismo", declarou Ribeiro, prestando solidariedade aos amigos e familiares neste momento de luto.
O velório de Carlos Aranha ocorre na sede da Academia Paraibana de Letras, e o sepultamento está previsto para a tarde desta segunda-feira, em local a ser confirmado. A despedida de Aranha é marcada por homenagens de colegas, admiradores e membros da comunidade artística paraibana, que reconhecem nele uma trajetória de legado e inspiração.
Fonte: Repórter PB
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