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Homenagem

Assembleia comemora 70 anos da Taquigrafia em sessão especial

A sessão foi proposta pelo deputado estadual Eduardo Carneiro e aconteceu no Plenário Deputado José Mariz.

Da Redação Repórter PB

13/06/2019 às 15:42

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A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou, nesta quinta-feira (13), Sessão Especial em homenagem aos 70 anos da Divisão de Tradução e Revisão Taquigráfica da Casa. A sessão foi proposta pelo deputado estadual Eduardo Carneiro e aconteceu no Plenário Deputado José Mariz.

Responsável por registrar de forma ágil as sessões e audiências públicas que acontecem na Assembleia Legislativa, a Divisão de Tradução e Revisão Taquigráfica, de acordo com o deputado Eduardo Carneiro, documenta a Casa com registros que fizeram, fazem e farão parte da história do parlamento paraibano. “É um setor fundamental, sem a Taquigrafia nós não teríamos o acompanhamento das sessões. Os debates que aqui acontecem, todos eles são registrados através das notas taquigráficas, que vão para as atas e, fica-se a partir daí, no registro histórico da nossa Assembleia, da política da Paraíba”, disse.

Filho de taquigrafa, Eduardo Carneiro lembrou que tem uma ligação especial com o setor e, segundo ele, comemorar juntamente com sua mãe os 70 anos da Divisão é motivo de muita honra. “Eu tenho uma motivação especial. É um dia repleto de emoção e de história”, avaliou.

O ato de compor a história do Poder Legislativo, para o deputado Raniery Paulino, é uma função importante e essencial da Taquigrafia. O parlamentar acrescenta que cabe a Divisão guardar a memória do que é dito na Casa. “A Assembleia Legislativa da Paraíba deve toda sua memória ao que aqui é redigido e relatado pela Taquigrafia. É a nossa memória que está sendo comemorada também”, ressaltou.

Homenagear o servidor da Casa é, segundo o deputado Cabo Gilberto, a melhor forma de reconhecimento a um trabalho de tanta responsabilidade para a história política da Paraíba. “É de fundamental importância comemorar os 70 anos da Taquigrafia da Assembleia Legislativa e dar honra a quem tem honra. Os servidores se sentem bem e a Assembleia Legislativa, desta forma, demonstra ter atenção com todos os setores”, pontuou.

O deputado estadual Ricardo Barbosa afirmou que a homenagem, mais do que justa, é extremamente importante. “É uma satisfação dividir com esta Casa essa comemoração aos 70 anos da Taquigrafia. É um trabalho que muito me impressiona nesta atividade política e pública. Desejo que estes servidores possam continuar contribuindo muito com esta Casa. Eles são responsáveis pela factualidade da história”, observou Ricardo Barbosa.

“Uma técnica de escrita rápida”, foi desta forma que Jório Maia, taquígrafo da Assembleia há quase 30 anos e chamado carinhosamente de ‘professor’, pelos colegas de trabalho definiu o trabalho que desempenha. Jório explicou que, por meio de sinais, mais simples que as letras de alfabeto, são possíveis registrar pronunciamentos na velocidade aproximada da fala. Para o servidor, a homenagem a sua Divisão é o reconhecimento pelo trabalho realizado. “Estamos muito felizes pelo reconhecimento do nosso trabalho. São gerações inteiras de taquígrafos que prestaram seu trabalho de registro da história do parlamento”, agradeceu.

Mãe do deputado propositor da matéria, a taquigrafa aposentada Ana Lúcia Carneiro disse que dedicou 30 anos de sua vida à função de registrar e documentar, na Assembleia Legislativa, a história política do estado. O retorno ao Plenário da Casa para fazer parte da homenagem à Divisão, segundo ela, é reviver momentos importantes de sua vida. “É um ambiente que frequentei durante 30 anos e a saudade faz parte. Toda minha vida funcional, toda minha história profissional foi alicerçada aqui neste plenário e foi aqui que me tornei a mulher que sou hoje”, comemorou Ana Lúcia Carneiro.

A sessão contou com a presença da primeira taquigrafa nomeada na história da Divisão, a senhora Albanise Gomes Barbosa, que também foi a primeira diretora do setor. A aposentada relatou que chegou à Casa aos 18 anos, no dia 1º de junho de 1949, dia da fundação do setor. Albanise fez questão de ressaltar que naquele tempo não havia tecnologia específica para o desempenho da função. “Contávamos com três taquigrafas para taquigrafar todas as sessões e o material do qual dispúnhamos não era nada tecnológico, era um lápis e um bloco de papel, mas com muita luta chegamos a este quadro de taquígrafos dinâmicos e eficientes”, lembrou.

Também prestigiaram a homenagem os deputados Anderson Monteiro, Doutora Paula, Bosco Carneiro e Wallber Virgolino; o secretário de Estado da Articulação Municipal, João Gonçalves; a representante da Divisão da Taquigrafia da Assembleia, Graça Ramalho; a representante da Associação dos Servidores de Carreira da ALPB (Ascal), Marília Souto de Arruda Veras; e a ouvidora-geral da Assembleia, Liliane Targino.

Na ocasião, servidores da ativa e aposentados foram homenageados com a entrega de uma placa comemorativa em alusão aos 70 anos da Divisão de Tradução e Revista Taquigráfica.

Fonte: Repórter PB

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