08/08/2025 às 15:45
O samba brasileiro perdeu nesta sexta-feira (8) um de seus maiores nomes. O cantor, compositor e multi-instrumentista Arlindo Cruz faleceu aos 66 anos, após complicações de saúde decorrentes de um AVC sofrido em 2017.
Nascido em Madureira, Zona Norte do Rio de Janeiro, em 14 de setembro de 1956, Arlindo cresceu em um lar musical, influenciado pelo pai, Arlindão Cruz, cavaquinista, e pela mãe, Aracy, cantora e percussionista. Aos 7 anos, ganhou seu primeiro cavaquinho e iniciou uma trajetória que o levaria a tocar ao lado de ícones como Candeia, Beth Carvalho e Zeca Pagodinho.
Sua carreira ganhou projeção nacional no grupo Fundo de Quintal, onde permaneceu por 12 anos e ajudou a modernizar o gênero sem perder a essência. Ao lado de Sombrinha, seu parceiro de longa data, e posteriormente em carreira solo, Arlindo compôs mais de 700 músicas — entre elas clássicos como O Show Tem que Continuar, Meu Lugar e Bagaço de Laranja.
Figura querida nas rodas de samba, nas quadras de escolas como o Império Serrano e presença marcante no carnaval carioca, Arlindo também se destacou como defensor da cultura popular, do candomblé e do combate à intolerância religiosa.
Sua obra e seu carisma permanecem como legado para o samba e para a música brasileira.
Fonte: Repórter PB
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