
16/12/2025 às 17:30
O assassinato de um colaborador do Ibama, ocorrido na noite de segunda-feira (15), durante uma operação para retirar invasores da Terra Indígena Apyterewa, no Pará, foi uma emboscada. A informação foi confirmada nesta terça-feira (16) pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

O vaqueiro Marcos Antônio Pereira da Cruz, de 38 anos, foi baleado no pescoço em São Félix do Xingu (PA) enquanto ajudava o Ibama a deslocar um rebanho com mais de 300 gados para fora da área invadida.
A ação cumpria uma decisão judicial do Supremo Tribunal Federal (STF), ajuizada em 2020 pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil. A justificativa para a medida foi a situação de vulnerabilidade dos indígenas, durante a pandemia de covid-19, na região invadida por pecuaristas e garimpeiros.
As operações de desintrusão são ações coordenadas para remover invasores de terras indígenas homologadas, combater atividades ilegais, como garimpo, e o desmatamento. O trabalho é articulado entre o Ministério dos Povos Indígenas, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas, Ibama, Agência Brasileira de Inteligência, Força Nacional e as polícias Civil e Militar.
A Polícia Federal presta apoio na região e o caso é investigado na delegacia do município de Redenção, no Pará.
De acordo com a Funai, a suspeita é de que a emboscada tenha sido executada por antigos moradores da terra indígena, que continuam invadindo o local para criação ilegal de gado. Os servidores estão em segurança em uma base de apoio da Funai.
O Ibama afirmou, em nota, que já foram adotadas medidas cabíveis para:
O instituto também manifestou solidariedade aos familiares e amigos da vítima e está prestando apoio à família.
*Com informações da Agência Brasil.
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