
22/11/2025 às 14:25
Na abertura da Cúpula de Líderes do G20, o presidente Lula foi claro: "está na hora de declarar a desigualdade uma emergência global e repensar as regras que sustentam as assimetrias". O grupo, que reúne as maiores economias do mundo, está reunido até este domingo (23) em Joanesburgo, na África do Sul.

Uma das sugestões do presidente brasileiro: trocar dívida por desenvolvimento e por ações climáticas. Isso porque, segundo ele, quase metade da população mundial gasta mais com dívida do que com saúde e educação.
Lula ainda falou em financiamento e no apoio à proposta da África do Sul para criação de um Painel Independente sobre Desigualdade.
E na segunda reunião da Cúpula de Líderes, o presidente falou em transição energética, combate à fome e mudanças climáticas. Disse que a COP30 cumpriu seu papel de mobilização social, dos setores e de governos, falou dos compromissos firmados no sentido de fortalecimento da proteção social e de apoio aos pequenos agricultores e à sustentabilidade, e chamou o G20 à responsabilidade.
"O G20 pode proteger cadeias alimentares por meio de medidas como compras públicas e seguros rurais. Também pode remunerar quem preserva as florestas por meio do Fundo Florestas Tropicais para Sempre, lançado na COP30. Só haverá transição justa se o G20 liderar o caminho".
Depois das reuniões, Lula se encontrou com o chanceler da Alemanha, Friedrich Merz. A reunião ocorreu a convite do alemão e veio depois que ele fez críticas ao Brasil durante a COP30, dizendo que ninguém de sua equipe quis permanecer em Belém e que estavam felizes por deixar a cidade.
Na conversa deste sábado, os dois não falaram sobre o assunto.
Friederich Merz reiterou o apoio à criação do Fundo Florestas Tropicais para Sempre, já Lula confirmou que vai a Hannover em abril do ano que vem, para participar da maior feira de tecnologia industrial do mundo e convidou o alemão para vir ao Brasil.
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