
19/11/2025 às 11:42
"Minhas noites eram uma dificuldade muito grande em dormir, pegar no sono. Às vezes, quando eu pegava, eu pegava de forma superficial e acordava e ficava girando na cama de um lado e outro".

O Sérgio Barbosa, que falou aí, é professor da rede pública de ensino e sofre de um problema bastante comum hoje em dia: a dificuldade para dormir. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a OMS, cerca de 40% da população mundial sofre com algum distúrbio do sono, como a insônia.
A ciência já comprovou: noites mal dormidas estão associadas a uma série de doenças crônicas, incluindo hipertensão, diabetes tipo 2, depressão e até doenças cardiovasculares. Como revela o especialista em medicina do sono, o neurocirurgião Júlio Pereira:
"Claramente, a gente durante o sono baixa o nosso metabolismo, então deixa de ter uma economia, muitas vezes até calórica, energética, por isso. Regenera também a musculatura. Porque você descansa, você está mais relaxado, seu músculo também regenera. E o outro mais importante, que é o que eu vou falar, é a saúde do cérebro.
Para enfrentar esse problema, médicos têm reforçado a importância da higiene do sono. Práticas comportamentais que favorecem um descanso profundo e reparador. Entre as principais orientações, estão:
- Manter um horário regular para dormir e acordar
- Evitar o uso de telas por, pelo menos, uma hora antes de deitar
- Criar um ambiente escuro, silencioso e com temperatura agradável.
- Evitar refeições pesadas antes de dormir.
A boa notícia é que, em grande parte dos casos, melhorar a qualidade do sono depende mais de mudanças no estilo de vida do que de medicamentos.
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