18/10/2025 às 09:44
A programação gratuita vai das 11h às 21h e conta com diversas apresentações de danças indianas, além da Cerimônia das Luzes, em que os participantes são convidados a criar desenhos coloridos no chão, a fim de receber a presença de deusas do hindu. Outro destaque são as performances de cantores e DJs, que exploram a música contemporânea da Índia. As atrações podem ser checadas na rede social do evento.
“A comida indiana recebe uma má reputação na internet, principalmente por vídeos que a descreve como suja”, comenta o organizador do evento, Guilherme Caetano. Porém, muitos pratos estão associados à prática do ayurveda, um sistema medicinal com mais de 3 mil anos, que busca o equilíbrio da saúde do corpo.
“É uma culinária bem diferente da nossa. Ela sofre um preconceito por parecer falta de higiene, mas, como explicou um vice-presidente da Associação Indiana, tem a questão do ayurveda, de você se nutrir energeticamente com os temperos. Então é uma culinária muito limpa,” aponta Guilherme.
A celebração do Diwali acontece de diferentes formas no mundo. Na Índia, luzes pisca-pisca são espalhadas por toda a parte e balões soltos no ar. No Canadá e Inglaterra, são usados fogos de artifício.
O Festival no Brasil vai criar um show na praça do Largo da Batata e um cerimonial que, apesar da ligação com o hinduísmo, Guilherme Caetano aponta que tornou-se algo individualmente religioso.
“A cerimônia virou um dos pontos altos do festival. (No ano passado), o convidado Sandip, da Índia, fez aquelas mandalas no chão com giz. Durante o processo, nós chamávamos algumas pessoas do público para ir colocando o pozinho na mandala, e, depois disso, vinham com uma vela pequenininha. Acabou virando uma cerimônia linda por ver as pessoas se abaixando, rezando com a vela, agradecendo (...), cada um com a sua religiosidade.”
*Estagiário da EBC sob supervisão de Odair Braz Junior
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