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Lula defende América Latina independente contra “fala grossa” externa

Agência Brasil

18/10/2025 às 19:11

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que projetos comuns de educação envolvendo todos países da América Latina garantirão mais independência para a região. Dessa forma, segundo o presidente, se evitará que “presidente de outro país” ouse falar grosso com o Brasil.

A declaração foi neste sábado (18) durante evento com estudantes da Rede Nacional de Cursinhos Populares (COPO), em São Bernardo do Campo (SP).

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Ao falar que não existe país no mundo que tenha se desenvolvido sem antes investir na educação, Lula disse que este é um desafio que abrange vários outros países.

Ele lembrou que, por esse motivo, o governo brasileiro está desenvolvendo várias parcerias com países africanos; países de língua portuguesa; e com países da América Latina.

“Fizemos também a Universidade da América Latina em Foz do Iguaçu. Queremos formar uma doutrina latino-americana, com professores e estudantes latino-americanos, para sonhar que nosso continente um dia seja independente, e que nunca mais um presidente de outro país ouse falar grosso com o país, porque não vamos aceitar”, disse o presidente.

Venezuela

A fala de Lula ocorre em meio a ações anunciadas pelos Estados Unidos contra a Venezuela, sob a justificativa de combate ao tráfico de drogas. Segundo a imprensa norte-americana, o Exército do país já teria lançado seis ataques contra embarcações, assassinando dezenas de pessoas.

Na quarta-feira (15), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou ter autorizado a CIA, agência de inteligência norte-americana, a conduzir operações secretas na Venezuela.

Em resposta, o governo Maduro declarou que os EUA estão trabalhando por uma “mudança de regime” na Venezuela, e prometeu denunciar as ações no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

Durante plenária nacional nessa semana, a Central Única do Trabalhadores (CUT) brasileira aprovou moção de repúdio à postura dos Estados Unidos e afirmou que trata-se de uma ameaça à paz de toda a América Latina.

Na sexta-feira, organizações sociais e cidadãos de Trinidad e Tobago se manifestaram em frente à Embaixada dos EUA contra o assassinato de dois pescadores trinitários por embarcações militares americanas, um incidente descrito como um "ato de agressão injustificado".

De acordo com informações da Telesur, a tragédia, que ocorreu sob o pretexto de uma operação "antidrogas", provocou um debate sobre o apoio do governo trinitário à escalada militar de Washington no Caribe.

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