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Plebiscito popular sobre taxação dos super-ricos é entregue à Lula

Rádio Agência

01/10/2025 às 19:33

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Representantes de movimentos sociais fizeram, nesta quarta-feira (1), a entrega simbólica ao presidente Lula de 1,5 milhão de assinaturas do Plebiscito Popular que trata da taxação de super-ricos e da isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil.

O ato no Palácio do Planalto acontece no mesmo dia em que a Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei de autoria do governo federal que altera a legislação do imposto sobre a renda para aumentar a faixa de isenção, a partir de 2026.

Igor Felippe, coordenador da comissão do Plebiscito Popular, defendeu que a consulta busca por justiça tributária no país.

“É muito importante entregar para a população brasileira a isenção do imposto de renda. Mas nós somos de um campo político que defende justiça tributária. Então, pra nós, é muito importante que se confirme na votação de hoje o que está no relatório do deputado Arthur Lira, que é a taxação de quem ganha mais de R$ 600 mil. Então essa é a mensagem central que nós queremos trazer aqui”.

O presidente Lula elogiou a iniciativa popular, por mobilizar os cidadãos para os assuntos de interesse social, e avaliou ser mais fácil aprovar a isenção para quem ganha até R$ 5 mil do que "tirar um pouco de quem ganha muito".

“Acontece que nós temos a decisão da suprema corte que, qualquer política de isenção de imposto, tem que ter a compensação. Então, para que aprove alguma coisa a mais, tem que dizer de onde vai sair a fonte. E você sabe que é mais fácil aprovar os 5 mil do que tirar um pouco mais de quem ganha muito nesse país. Quem acompanha sabe que nem reajuste da tabela do imposto de renda eles faziam nesse país”.

Lula afirmou ainda que a luta social ganha com a iniciativa do plebiscito popular.

“Este plebiscito que vocês estão me entregando hoje é extremamente novo para a luta social desse país. É muito importante, é um processo de conscientização, sobretudo numa época política em que a democracia está correndo risco. Em que o extremismo conservador tem crescido em várias partes do mundo”.

A consulta pública, que começou em julho e termina em 12 de outubro, busca ouvir a população também sobre a redução da jornada de trabalho sem diminuição de salário e o fim da escala 6x1, ou seja, jornada com seis dias de trabalho e um de folga.  

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