23/09/2025 às 15:56
A Fiocruz lançou nesta segunda-feira (22) uma rede voltada para a pesquisa científica da sífilis no país, com foco na transmissão vertical, quando a doença é transmitida da mãe para o bebê durante a gestação ou parto. A sífilis congênita, como é chamada, é uma infecção sexualmente transmissível e pode levar a sérias complicações.
A Rede Sífilis vai incentivar o desenvolvimento de novas linhas de pesquisa e de inovações tecnológicas, com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre a doença, considerado um grave problema de saúde pública.
De acordo com a Fiocruz, a criação da rede vai contribuir também para as ações do programa Brasil Saudável, do Governo Federal, que tem como meta eliminar, até 2030, 11 doenças socialmente determinadas e cinco de transmissão vertical, incluindo a sífilis.
Segundo dados do Ministério da Saúde, no período de 2007 a 2023, foram notificados mais de 1,5 milhão de casos de sífilis adquirida, números que apontam um aumento progressivo da doença ao longo dos anos. Os dados revelam ainda o predomínio dos casos em mulheres pretas ou pardas.
Não há vacina para doença, mas a sífilis congênita pode ser prevenida com diagnóstico e tratamento adequados durante o pré-natal.
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