Médico lista medidas de prevenção e diagnóstico do câncer de pulmão

Apesar de cerca de 85% dos casos de câncer de pulmão serem causados pelo tabagismo, o crescimento da doença em não-fumantes tem preocupado especialistas. Segundo o pneumologista Dr. José de Souza Almeida Neto, este tipo de câncer é o terceiro que mais mata no mundo:

"Quando a gente lembrar de câncer de pulmão, as pessoas tem que lembrar de tabagismo. Do quanto o tabagismo, ele além do câncer de pulmão, ele tá associado a outros tipos de cânceres, a doenças cardiovasculares. Então, a gente tá realmente focando sim naquele dos pacientes que tem uma doença que é considerada evitável."

A não exposição ao fumo já é a principal medida de prevenção, mas o pneumologista traz outras ações que podem rastrear a doença precocemente. "Na população em geral, a gente não tem um exame que a gente precisa fazer todo ano para diagnosticar, não é como uma mamografia, por exemplo.

Sintomas do câncer no pulmão

Mas nos indivíduos que fumam, pelo menos uma vez ao ano, eles tem que procurar o pneumologista. E ao pararem de fumar, pelo menos em 15 anos ao parar de fumar, esse indivíduo ainda tem risco de desenvolver câncer de pulmão aumentado. Dr. José de Sousa Almeida Neto também alerta para sintomas que não devem ser ignorados:

"Temos duas situações, a gente tem a situação do paciente que fuma e que aí ele já tem uma tosse crônica, já tem uma falta de ar e ele não dá tanta importância aos sintomas e pode ser um câncer de pulmão. Do outro lado, a gente tem aquele indivíduo. Que a gente quando a gente fala em câncer de pulmão e não tabagista, geralmente são mulheres na faixa de 40 a 50 anos. Então são sintomas muito inespecíficos e quando é que a gente deve pensar? Então, paciente tá com uma dor no peito que não melhora, uma tosse seca que não melhora, como a gente fala assim: 'Ah, é alérgica, é um refluxo, nunca investigou'. Então, uma perda de peso que não sabe da onde vem a causa e, claro, um sintoma mais alarmante, né, que é a tosse com sangue, né?"