24/05/2025 às 14:50
O lançamento foi realizado no assentamento Santo Antonio da Fartura, no município de Campo Verde (MT).
Para o presidente, o programa representa "o novo começo" das coisas que vão acontecer no Brasil.
"Nunca neste país houve um governo que fosse republicano e que colocasse tanto dinheiro nos estados como nós temos colocado", disse.
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, destacou que o programa vai beneficiar agricultores familiares da região e permitir que alimentos cheguem com menor preço à mesa dos brasileiros.
"Fortalecer a agricultura familiar é ter fruta, verdura e legumes mais baratos na mesa do povo para alimentar adequadamente o Brasil", afirmou.
Carlos Fávaro, ministro da Agricultura e Pecuária, disse que o programa é um dos alicerces para a produção de alimentos.
"Recupera o solo e prepara para receber a semente, cultiva o que quiser. Estamos trazendo a Embrapa para a baixada cuiabana para adaptar a tecnologia, para atender o pequeno produtor que merece ter a mesma tecnologia do grande", completou.
O Programa Solo Vivo é promovido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e tem apoio do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) e Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Estado de Mato Grosso (Fetagri/MT).
Inicialmente, dez assentamentos serão beneficiados. O processo de recuperação será iniciado com a análise do solo de propriedades localizadas nos municípios de Alto Araguaia, Poconé, Rosário Oeste, Barra do Bugres, São Félix do Araguaia, Matupá, Juína, Pontes e Lacerda e São José dos Quatro Marcos.
Lula também criticou o preço do botijão de gás e voltou a afirmar que o governo federal prepara uma medida para baratear o preço do produto para beneficiários do CadÚnico. Segundo o presidente, "alguém está ganhando muito dinheiro" porque o botijão é vendido pela Petrobras a R$ 37 e chega ao consumidor a R$ 130, R$ 140.
"Nós vamos fazer com que o gás chegue barato. As pessoas que vão estar no CadÚnico não vão precisar nem pagar. Vão ser aproximadamente 22 milhões de famílias que serão beneficiadas, porque as pessoas precisam. Tudo isso vai ser anunciado este mês", finalizou o presidente.
O presidente da República voltou a defender a regulamentação das redes sociais para combater ofensas e provocações na internet.
"É preciso que a gente discuta com o Congresso Nacional a responsabilidade da gente regular o uso das empresas neste país. Não é possível que tudo tem controle, menos as empresas de aplicativos", concluiu.
*Matéria alterada às 14h53 para acréscimo de informações
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