17/05/2025 às 16:02
A ação foi coordenada para reclamar uma posição mais firme do governo brasileiro em relação ao genocídio de palestinos, pelo Estado de Israel, e fazer alusão à Nakba, processo de limpeza étnica lembrado ao longo desta semana.
"Walid Ahmed não foi o primeiro brasileiro a ser sequestrado no meio da noite por agentes não identificados. Não é o primeiro brasileiro a desaparecer nos porões dos militares e ser torturado a ponto de morrer de fome", escrevem os ativistas na mensagem que sobrepuseram aos conteúdos originais dos sites.
"E também não é o primeiro brasileiro cuja família não poderá honrar com um enterro digno e receber algum tipo de fechamento em seu luto, já que ao devolver o corpo de um mártir, os militares criminosos também entregariam uma prova objetiva de crime contra a humanidade. Rubens Paiva e os demais mártires da ditadura brasileira que nunca tiveram seus corpos devolvidos às famílias receberão com toda a certeza o jovem Walid de braços abertos no Céu de Deus Todo-Poderoso, assim como vocês o fizeram por nossos sobrinhos na Terra"..
Os hackers afirmam, ainda, que a ocupação militar sionista tem "outros 250 menores de 18 anos em seus porões".
"O Brasil venceu seus opressores há 40 anos. A Palestina vem vencendo há 77 anos, que se completam no dia de hoje. E um dia vencerá. Ela será livre de Rio a Mar".
Na tarde deste sábado, alguns sites já haviam sido normalizados.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi o primeiro mandatário a classificar a ofensiva contra a Palestina como genocídio. O posicionamento ocorreu em fevereiro de 2024, quando Israel já havia assassinado 30 mil civis, com maioria de mulheres e crianças.
Lula também criticou, na mesma época, o corte de recursos humanitários que diversos países, como Suíça, Reino Unido e Itália, fizeram. O presidente reiterou sua opinião sobre o massacre ao defender que os palestinos estejam à frente da reconstrução de Gaza.
A Agência Brasil procurou a Polícia Civil do estado, mas não obteve retorno, e está aberta à manifestação.
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