13/05/2025 às 20:17
A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu, nesta terça-feira (13), ao Supremo Tribunal Federal, a condenação do conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro Domingos Brazão e do ex-deputado federal Chiquinho Brazão por envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O crime ocorreu em 2018, no Rio de Janeiro.
Na manifestação dirigida ao Supremo, a PGR também pede a punição do ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa, do major da Polícia Militar Ronald Alves de Paula e do ex-policial militar Robson Calixto, assessor de Domingos. As acusações incluem os crimes de organização criminosa e homicídio. Para o procurador, as provas obtidas na investigação comprovam a participação dos acusados no crime.
Em delação premiada, o ex-policial Ronnie Lessa confessou ter atirado contra a vereadora, além de admitir que os irmãos Brazão e Barbosa foram os mandantes do crime. O ex-chefe da Polícia Civil do Rio teria participado dos preparativos da execução. Ronald Alves é acusado de ter monitorado a rotina da vereadora e de repassar as informações para o grupo. Já Robson Calixto teria entregado a Lessa a arma usada no homicídio.
Nos depoimentos prestados à Justiça, os acusados negaram participação no assassinato.
De acordo com a investigação da Polícia Federal, o assassinato de Marielle está relacionado ao posicionamento contrário da vereadora aos interesses do grupo político liderado pelos irmãos Brazão, que têm ligação com questões fundiárias em áreas controladas por milícias no Rio.
*Com informações da Agência Brasil
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