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Assembleia Legislativa

Wallber Virgolino defende câmeras corporais também para políticos e questiona critérios do projeto

A Paraíba está entre os nove estados contemplados com recursos para a implementação do programa de câmeras corporais

Da Redação Repórter PB

10/12/2024 às 14:47

Imagem Deputado Estadual, Walber Virgolino

Deputado Estadual, Walber Virgolino ‧ Foto: redes sociais

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O deputado estadual Wallber Virgolino (PL) chamou a atenção para uma questão polêmica durante entrevista nesta terça-feira (10), no Comitê de Imprensa da Assembleia Legislativa da Paraíba. O parlamentar sugeriu que o uso de câmeras corporais, inicialmente direcionado a policiais militares, seja ampliado para políticos e integrantes dos poderes, incluindo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o presidente da República.

Para Virgolino, que é ex-policial, a medida que visa fiscalizar e trazer mais transparência às ações policiais deveria ser aplicada também a quem toma decisões de grande impacto nacional. “Se querem marginalizar os policiais, por que não incluem os políticos? Qual a razão de não estender esse controle aos chefes de poderes e ao próprio STF?”, questionou. Ele defendeu a classe policial, ressaltando os desafios enfrentados no cotidiano, especialmente em abordagens que demandam agilidade e decisão em situações de risco.

A Paraíba está entre os nove estados contemplados com recursos para a implementação do programa de câmeras corporais. O estado receberá R$ 5,5 milhões, como parte do investimento federal de R$ 102 milhões. Além da Paraíba, estados como São Paulo, Rio Grande do Norte e Pernambuco também participarão da iniciativa, que pretende fortalecer a segurança pública e oferecer maior transparência nas ações de segurança.

O programa, coordenado pelo Ministério da Justiça e da Segurança Pública, contempla a compra de câmeras, softwares, e sistemas de gestão para monitoramento e integração das operações policiais. As câmeras serão instaladas em policiais que atuam em capitais ou cidades com mais de 100 mil habitantes, garantindo maior alcance do projeto.

Apesar dos benefícios esperados, a proposta levantou debates sobre a equidade na aplicação do controle e o impacto prático para as forças de segurança e outros setores da administração pública.

Fonte: Repórter PB

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