
10/11/2025 às 18:26
O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri da Comarca de Monteiro acolheu, integralmente, as teses do Ministério Público da Paraíba e condenou o réu Manoel Ângelo da Silva pelo homicídio qualificado praticado contra a ex-esposa e vereadora do Município de Prata, Elinete da Silva Ângelo. Ele foi condenado a 30 anos de reclusão no regime inicialmente fechado, sendo mantida sua prisão preventiva. O crime aconteceu no dia 3 de abril de 2022, no município de Monteiro. Segundo o promotor de Justiça que atuou no julgamento, Thomaz Ilton Ferreira dos Santos, Manoel assassinou a vítima com disparos de arma de fogo por motivo torpe (inconformidade com o fim do relacionamento), mediante recurso que dificultou a defesa da vítima (surpresa) e por razões do sexo feminino (uma vez que conviveram por cerca de 20 anos), muito embora no dia do assassinato estivessem separados. “O Ministério Público defendeu o acolhimento das três qualificadoras. Por sua vez, a defesa defendeu a tese de que o réu agiu sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida à injusta provocação da vítima (homicídio privilegiado), bem assim a tese da inexistência do motivo torpe. Os jurados acolheram integralmente as teses do Ministério Público, refutando todas as teses da defesa”, detalhou. 18 horas de julgamento O julgamento de Manoel iniciou-se por volta das 9h da quinta-feira (6/11) e terminou por volta das 3h da sexta-feira do dia seguinte. "O Ministério Público entende que a reprimenda aplicada atende aos anseios por justiça da família da vítima, uma vez que fixada no máximo possível, demonstrando que crimes desta natureza merecem uma sanção exemplar. A sociedade não deve tolerar o desrespeito à vida da mulher e o Ministério Público seguirá firme na busca por uma punição justa a todos àqueles que pratiquem feminicídios", disse o promotor de Justiça.
Fonte: Repórter PB
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