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Operação INSANO: Polícia Federal avança no combate a fraudes no INSS na Paraíba

As primeiras suspeitas surgiram a partir de inconsistências detectadas por servidores do próprio INSS

Da Redação Repórter PB

10/06/2025 às 08:39

Imagem Operação da Policia Federal

Operação da Policia Federal ‧ Foto: Divulgacão

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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (10), mais uma etapa da Operação INSANO, investigação que apura o uso de laudos médicos falsificados para obtenção irregular de benefícios assistenciais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A ação, denominada INSANO 3, teve como foco o cumprimento de mandado de busca e apreensão autorizado pela 12ª Vara Federal da Seção Judiciária da Paraíba.

A ofensiva policial é resultado de um trabalho conjunto entre a PF e a Inteligência da Previdência Social, e integra um esforço nacional para desarticular esquemas criminosos que têm se infiltrado nas estruturas de proteção social do país.

Segundo os investigadores, intermediários teriam criado falsos documentos médicos para simular enfermidades inexistentes, enganando o setor de perícias do INSS. O objetivo era fraudar o sistema e garantir, de forma indevida, o recebimento de auxílios. A atuação do grupo já causou prejuízos significativos aos cofres públicos.

As primeiras suspeitas surgiram a partir de inconsistências detectadas por servidores do próprio INSS. “Havia laudos com características padronizadas e erros repetitivos. Esses padrões incomuns despertaram a atenção dos peritos”, relatou uma fonte técnica da Previdência. A partir desse alerta, a Polícia Federal aprofundou a apuração e identificou uma rede criminosa organizada, com atuação em diversas cidades paraibanas.

Esta é a terceira fase da operação, que já havia revelado ramificações do esquema em investigações anteriores. Os suspeitos poderão responder pelos crimes de estelionato previdenciário (art. 171, §3º do Código Penal), falsidade ideológica (art. 299) e uso de documento falso (art. 304). Somadas, as penas podem ultrapassar 15 anos de reclusão, além da aplicação de multas.
A investigação segue em curso, e novas diligências não estão descartadas.

Fonte: Repórter PB

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