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Leitura

Estudantes prestes a concluir o ensino fundamental não possuem domínio satisfatório em leitura

Isso é o que aponta o relatório Education at Glance da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado neste segundo semestre de 2021.

Da Redação Repórter PB

12/10/2021 às 08:13

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Estudantes brasileiros em fase de conclusão do ensino fundamental não possuem domínio satisfatório em leitura e só 2% dos jovens se mostraram capazes de saber diferenciar fatos de opinião. Isso é o que aponta o relatório Education at Glance da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado neste segundo semestre de 2021.


Autor da lei nº 10.643/2016, que institui 12 de outubro, o Dia Estadual da Leitura e da Semana Estadual da Cultura, da Arte e da Literatura, Jutay Meneses (Republicanos) reforça que a leitura é um caminho de transformação da sociedade e destaca que a educação foi ainda mais negligenciada no período da pandemia, atrasando o processo de aprendizado de muitos jovens.

“Os dados apresentados pela OCDE são preocupantes. Sabemos da importância que a leitura possui para o desenvolvimento das crianças e jovens, consequentemente, para formação dos indivíduos e transformação da sociedade. Somente a leitura é capaz de promover conhecimento e gerar nos indivíduos a compreensão de mundo, a formação de senso crítico”, destacou Jutay.

De acordo com a lei de autoria do Republicano, o Dia Estadual da Leitura tem por finalidade enfatizar, junto à sociedade, a importância do cultivo do amor aos livros desde a infância e, por isso, a data é celebrada anualmente no Dia das Crianças.

Mais informações – O relatório da OCDE identificou ainda que a renda e a posição socioeconômica da população é detentor de grande influência sobre a capacidade de leitura e aprendizado dos jovens. De acordo com a OCDE, no Brasil, a proporção de jovens da camada mais pobre que conseguiu alcançar o nível 2  em leitura – nível considerado básico – do Pisa foi 55% menor do que a de jovens brasileiros de renda mais alta. Essa diferença é 26% maior que a média de países da OCDE, que alcança a marca de 29%, cenário em que também se observa uma desigualdade na leitura entre alunos ricos e pobres.

A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico utiliza como base comparativa os resultados de leitura apresentados pelo Pisa 2018, que é o exame internacional aplicado pela entidade com jovens de 15 anos nos 38 países-membros do grupo e na Argentina, Brasil, China, Índia, Indonésia, Rússia, Arábia Saudita e África do Sul.

Fonte: Repórter PB

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