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Projeto

Circulandô realiza sessão de cinema e oficinas de Arte na cidade de Prata

O projeto chega neste fim de semana à sua 21ª edição, a anterior foi realizada em Bananeiras em dezembro de 2018.

Da Redação Repórter PB

08/03/2019 às 09:24

Imagem Oficinas

Oficinas ‧ Foto: Repórter PB

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O projeto Circulandô, do Centro Estadual de Arte (Cearte), realiza primeira incursão do ano no município de Prata, no Cariri paraibano, dias 9 e 10 de março. Serão cinco curtas exibidos gratuitamente, em sessão ao ar livre, e cinco oficinas artísticas. O projeto chega neste fim de semana à sua 21ª edição, a anterior foi realizada em Bananeiras em dezembro de 2018.

 

Os curtas, quatro paraibanos e um pernambucano, são Fazenda Rosa, de Chia Beloto, Aroeira, de Ramon Batista, Cabaceiras, de Ana Bárbara Ramos, Caetana, de Caio Bernardo e Malha, de Paulo Roberto. A duração total da sessão é de 75 minutos. A sessão começa às 19h deste sábado, 9 de março, na Avenida Ananiano Ramos Galvão. A curadoria, do crítico André Dib, preparou dentro da programação especial dos curtas-metragens, a estreia do Fazenda Rosa, uma homenagem ao poeta e compositor Erasto Vasconcelos (1947-2016), que teve sua música adaptada para o cinema de animação.

Já os curtas paraibanos Aroeira, Cabaceiras, Malha e Caetana são obras de ficção e documentários realizados em regiões próximas da cidade de Prata, que circularam nos últimos anos em festivais, sendo o mais recente, Caetana, de Caio Bernardo, do município de Coxixola, recém-premiado no Festival de Tiradentes (MG).

O Cine Circulandô oferece ao público a oportunidade de se atualizar sobre os filmes vistos em festivais brasileiros e estrangeiros, colocando o interior da Paraíba no circuito de exibição do cinema independente brasileiro. “O formato da sessão de rua favorece o envolvimento, com cadeiras dispostas no nível da tela. Esta relação de proximidade promove um ambiente de aconchego, reforçando os laços da convivência em espaços públicos em torno da arte”, diz o pesquisador e crítico André Dib, programador do projeto.

Oficinas

As oficinas oferecidas nesta 21ª edição terão 90 vagas nos cinco cursos oferecidos, como o de Cinema de Bolso, Dança Contemporânea, Literatura de Autoria Paraibana, Canto Nação Cariri e o curso de Práticas de Preparação Para o Ator. Os cursos estão direcionados para crianças a partir de 7 anos, adolescentes, jovens e adultos.

“Este é um projeto estratégico para o ensino de arte no Estado. Ele atinge professores, multiplicadores, artistas e estudantes nas cidades do interior. Fornece ferramentas pedagógicas e metodologias não só para o ensino da arte. Os professores do Centro Estadual de Arte (Cearte) participam dessa caravana com o objetivo principal de mediar conhecimentos. O aprimoramento e o despertar das linguagens artísticas são fundamentais para o profissional do ensino”, ressalta Odécio Antonio, coordenador geral do Circulandô.

Serviço – Oficinas Circulandô

CINEMA DE BOLSO - professor Rodrigo Quirino, idade livre – 20 vagas

DANÇA CONTEMPORÂNEA, professora Joelma Ferreira, público a partir de 14 anos - 20 vagas

LITERATURA DE AUTORIA PARAIBANA, professor Jairo César, público a partir de 7 anos - 15 vagas

CANTO NAÇÃO CARIRI, professor Hildemburgo, público, a partir de 10 anos - 15 vagas

PRÁTICAS DE PREPARAÇÃO PARA O ATOR, professora Verônica Cavalcanti, público a partir de 15 anos - 20 vagas.

Programação Cine Circulandô – Prata

Programação (Duração: 75 minutos)

Fazenda Rosa (PE, 9’, animação, cor, HD, 2017), de Chia Beloto

Aroeira (PB, 18’, fic, cor, HD, 2016), de Ramon Batista

Cabaceiras (PB, 15’, doc, cor, 35mm, 2008), de Ana Bárbara Ramos

Caetana (PB, 13’, fic, cor, 16mm, 2018), de Caio Bernardo

Malha (PB, 14’, doc, cor, HD, 2013), de Paulo Roberto

Sinopses dos filmes

Fazenda Rosa (PE, 9’, animação, cor, HD, 2017), de Chia Beloto

Erasto Vasconcelos, o poeta da percepção da vida, de como ela é tão bem usada neste nosso planeta, faz eco dos bichos do dia e da noite, dos peixes do rio, dos pássaros, dos bichos do mangue, das árvores e suas frutas, do que se planta para comer, das personagens que nos cantam e das cantigas de roda.

Cabaceiras (PB, 15’, doc, cor, 35mm, 2008), de Ana Bárbara Ramos

De posse de um serrote, quatro cabaceirenses põem fim às falsas certezas sobre o Nordeste brasileiro.

Aroeira (PB, 18’, fic, cor, HD, 2016), de Ramon Batista

A criação do estado novo no Brasil, a chegada das estradas ao Sertão nordestino e a intensificação das perseguições policiais ao cangaço e seus representantes ocorridas durante o fim da década de 1930, decretou o início da derrocada do cangaço.

Caetana (PB, 13’, fic, cor, 16mm, 2018), de Caio Bernardo

Pequena composição de gestos e ações de um rito social. Do ponto de vista do centro, as bordas são vistas em seus pequenos atos pulsantes.

Malha (PB, 14’, doc, cor, HD, 2013), de Paulo Roberto (Nazarezinho)

A violenta materialização de um festejo popular, a malhação do Judas, no interior da Paraíba, onde os credos religiosos de um povo servem de pano de fundo para a entrega visceral ao escárnio profano.

MAIS INFORMAÇÕES:

CEARTE – CENTRO HISTÓRICO

Grupo Escolar Thomaz Mindello

Praça Aristides Lobo, 129 – Centro

João Pessoa / PB

Fone: (83) 3214 2923

E-mail: comunicaçã[email protected]

Fonte: Repórter PB

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