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Papa faz novo apelo por paz mundial durante celebrações do Natal

Rádio Agência

25/12/2025 às 13:43

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O apelo do papa pela paz mundial e contra as guerras marcou as celebrações no Vaticano neste Natal. Ao celebrar sua primeira Missa do Galo na véspera do Natal, Leão XIV recordou que Deus não se revela na grandeza dos céus, mas na humildade de um menino colocado na manjedoura. Que a história do nascimento de Jesus em um estábulo, por não haver lugar em uma hospedaria, deve lembrar os cristãos de que se recusar a ajudar os pobres e os estrangeiros equivale a rejeitar o próprio Deus.

Dando continuidade aos eventos natalinos, na manhã desta quinta-feira (25), o papa leu a tradicional mensagem e bênção de Natal Urbi et Orbi, à cidade e ao mundo. Na mensagem, o papa pediu coragem da Rússia, da Ucrânia e de toda a comunidade internacional para o diálogo e assim acabar com a guerra na Ucrânia:

"Rezemos de modo especial pelo povo ucraniano. Que o barulho das armas acabe e que as partes envolvidas, apoiadas pelo empenho da comunidade internacional, encontrem a coragem de dialogar de modo sincero, direto e respeitoso. Do Menino de Belém, imploramos paz e consolação para as vítimas de todas as guerras", declarou.

Leão XIV também pediu que se dê espaço ao diálogo para alcançar o bem comum na América Latina. Ele também pediu pelo Haiti, que passa por uma grave crise política e social, e por todos os povos para que vivam em comunhão, sem guerras e conflitos. O papa também lembrou a situação dos refugiados e imigrantes, e dos desempregados e pessoas em situações desumanas:

"Fazendo-se homem, Jesus assume a nossa fragilidade. Identifica-se com cada um de nós, com aqueles que não têm mais nada e perderam tudo, como os habitantes de Gaza. Com quem está abraçado com a fome e a pobreza, como o povo do Iêmen. Com aqueles que fogem da própria terra em busca de um futuro noutro lugar, como os muitos refugiados e imigrantes que atravessam o Mediterrâneo ou atravessam o continente americano. Com aqueles que perderam o trabalho e com os que o procuram, como tantos jovens que têm dificuldade em encontrar emprego. Com aqueles que são explorados, como muitos trabalhadores mal remunerados. Com aqueles que estão na prisão e muitas vezes vivem em condições desumanas", completou.

Do lado de fora da basílica, cerca de 5 mil pessoas acompanharam a celebração por telões na Praça de São Pedro.

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