23/10/2025 às 08:21
O Dia Mundial de Combate à Poliomielite celebrado nesta sexta-feira (24) é uma data importante para a população fluminense, diante dos baixos índices de vacinação nos últimos anos, conscientizar-se que a não vacinação contra a pólio pode colocar em risco uma realidade que acontece desde 1987, quando foi registrado o último caso da doença no estado.
“A vacina contra a poliomielite lançou o personagem ‘Zé Gotinha’, conhecido no Brasil e no mundo pela luta contra a doença. Com o apoio dessa figura simpática e representativa para o SUS, conseguimos vencer a pólio, mas precisamos manter as altas coberturas vacinais, evitando o retorno dessa doença que é grave”, afirmou a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello.
“Apesar de ainda estarmos longe dos 95% de cobertura necessários, a boa notícia é que temos ampliado os índices nos últimos anos”, acrescentou a secretária.
Claudia Mello informou também que a campanha oferece ainda todas as vacinas previstas no calendário nacional e que um dos principais pontos é o resgate de crianças e adolescentes com doses atrasadas.
No caso da pólio, o objetivo da SES-RJ é contemplar esquemas vacinais de menores de 5 anos de idade com doses de vacina injetável contra a poliomielite (VIP), que em 2024, substituiu a vacina oral contra.
“Temos trabalhado para ampliar a cobertura vacinal, não apenas contra a poliomielite, mas também contra outras doenças. Além da campanha de multivacinação, trabalhamos apoiando os municípios ao longo de todo o ano. Esse esforço vem trazendo bons resultados, mas precisamos do apoio da sociedade”, disse a gerente de Imunização da SES-RJ, Keli Magno.
A vacina deve ser administrada em um total de quatro doses: aos 2, 4 e 6 meses e uma dose de reforço aos 15 meses.
A coordenadora de Vigilância Epidemiológica da SES-RJ, Cristina Giordano, alerta a população para estar sempre atenta à necessidade de manter a vacinação em dia.
“É importante estar vacinado e vigilante para evitar que a doença volte, pelo fato de ainda existir a circulação do vírus em outros países. Uma pessoa pode ter contato com o vírus em uma viagem ao exterior e por não estar vacinada, abre brecha para se infectar e contrair a doença, além de servir como fonte de infecção para novos casos aqui no Brasil. A vacinação é a única forma de prevenção contra poliomielite”.
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