22/07/2025 às 11:12
Um projeto implantado no Pará quer garantir a sobrevivência dos peixes-boi. A ideia é criar alternativas para garantir a sobrevivência de animais resgatados, fortalecendo as ações de reabilitação, aclimatação e reintegração desses à natureza. A iniciativa vai beneficiar principalmente filhotes órfãos.
Tanto o peixe-boi marinho quanto o amazônico estão ameaçados de extinção. O marinho está classificado como "Em perigo"; e o amazônico é considerado "Vulnerável". O “Projeto de Conservação de Peixes-Boi no Estado do Pará” é uma iniciativa conjunta do Instituto Bicho D’Água, do Ibama, que tem apoio institucional do Museu Emílio Goeldi.
O plano de ação para conservação da espécie conta com uma parceria com a Universidade Federal do Pará e o Centro de Reabilitação de Fauna Aquática, no município de Castanhal, que vai receber os filhotes de peixe-boi que encalharam na região do baixo Amazonas. Eles estão em processo de reabilitação e, posteriormente, serão encaminhados para um recinto de aclimatação para a soltura, que será construído em Soure, na Ilha do Marajó. A unidade terá capacidade para atender até oito peixes-boi.
Após serem reintegrados à natureza, eles ainda serão monitorados por cerca de dois anos para que seja garantido o sucesso da operação e para que sejam realizados estudos sobre a espécie.
Segundo o Instituto Bicho D’água, 50 mamíferos estão atualmente em reabilitação no estado do Pará. Muitos são filhotes resgatados órfãos, cujas mães foram caçadas. Esses filhotes - sem a mãe - não sobreviveriam se não fossem apoiados e cuidados para reintegração. Somente neste ano, 21 animais ficaram encalhados e precisaram ser resgatados no oeste paraense e na ilha de Marajó.
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