22/07/2025 às 17:32
O Ministério da Saúde disponibilizará no SUS o implante subdérmico conhecido como Implanon. O novo método é considerado vantajoso em relação aos já existentes por sua longa duração e alta eficácia.
Para a médica ginecologista Milena Bastos Brito, a proposta é uma grande conquista aos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres:
“Desde 1996, nós só temos disponível no SUS o contraceptivo de longa duração intrauterino com cobre, que algumas mulheres ou não podem usar, ou não querem usar, ou não se adaptam, e aí elas ficavam sem outra opção a longo prazo, a não ser a laqueadura, que é um método definitivo. Então, o implante, a incorporação dele ao SUS, é uma grande conquista.”
Com preço que pode variar de R$ 2 mil a R$ 4 mil na rede privada de saúde, o contraceptivo age no corpo da mulher por até três anos sem necessidade de manutenção ou uso diário.
A médica ressalta que o Implanon é muito mais eficaz que os demais métodos para prevenir a gravidez não planejada:
“O implante contraceptivo é o método contraceptivo mais eficaz que existe. Ele é mais eficaz do que a própria laqueadura tubária”.
A analista administrativo Vanessa Cristina, de 43 anos, adotou esse método contraceptivo e não se arrependeu:
“Escolhi o Implanon por ser um método contraceptivo de longa duração e que contém apenas um hormônio. Eu fiquei muito satisfeita. Eu realmente parei de menstruar, não tive nenhum tipo de alteração no meu peso. Para mim, realmente, foi uma escolha certa.”
A ginecologista Milena Bastos Brito ressalta que a proposta ainda está em fase inicial e que as áreas técnicas do Ministério da Saúde têm um prazo de 180 dias para viabilizarem a oferta e a distribuição do produto.
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