13/07/2025 às 12:07
O Tribunal de Justiça de São Paulo reclassificou a morte do marceneiro Guilherme Dias Ferreira como “homicídio doloso” - quando há intenção de matar.
A decisão atendeu a pedido do Ministério Público e alterou a primeira classificação judicial de “homicídio culposo com legítima defesa”, feita no inquérito da Polícia Civil logo depois do crime.
Ferreira, de 26 anos, foi morto com um tiro na cabeça disparado pelo policial militar Fábio Anderson Pereira de Almeida, na noite de 4 de julho, após sair do trabalho.
O marceneiro estava na Estrada Turística de Parelheiros, no extremo sul da capital paulista, quando corria para pegar um ônibus, e teria sido confundido pelo PM como um dos assaltantes que, momentos antes, tentaram roubar sua moto.
A morte de Guilherme gerou uma série de manifestações. Além da família do marceneiro, para quem ele foi morto por ser negro, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania também cobrou investigações rigorosas do caso.
*Com informações da Agência Brasil
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