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Fortes chuvas deixam mais de 2,2 mil desalojados e desabrigados no RS

Rádio Agência

18/06/2025 às 19:32

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Mais de 2,2 mil pessoas estão fora de casa no Rio Grande do Sul por conta das fortes chuvas, de acordo com a Defesa Civil do estado. Desse total, 1.215 estão desalojadas, ou seja, precisaram deixar suas casas temporariamente, por risco de desabamento ou inundação. E outras 1.038 pessoas estão desabrigadas, portanto perderam suas casas, e foram levadas para abrigos públicos.

A maior parte dos desalojados e desabrigados é de Jaguari, no centro-oeste do estado, onde cerca de 1,2 mil pessoas precisaram deixar suas residências. O Rio Jaguari, que corta a cidade, atingiu 13 metros – quando o normal é chegar aos 6 metros. A cidade decretou situação de emergência nesta quarta-feira (18).

O temporal que atinge o Rio Grande do Sul desde a noite de segunda-feira já provocou uma série de danos em 58 municípios de diferentes regiões do Estado. Ao menos duas pessoas morreram em decorrência da atual tempestade.

Na cidade de Nova Petrópolis, um homem de 22 anos morreu submerso dentro do próprio carro quando a cabeceira de uma ponte desmoronou. Na cidade de Candelária, a defesa civil confirmou a morte de uma mulher após o carro em que ela estava ser arrastado pela correnteza. Ela estaria acompanhada do marido, um homem de 65 anos, que ainda não foi encontrado.

As enchentes ocorrem pouco mais de um ano após a maior tragédia climática do Rio Grande do Sul. A elevação dos níveis dos rios Taquari e Cai voltou a preocupar as autoridades estaduais porque as comunidades próximas ainda estão em processo de reconstrução, após a enchente histórica de maio de 2024.

O governador do estado, Eduardo Leite, pediu que a população fique atenta, especialmente na região da Serra Gaúcha e em áreas montanhosas.

"É momento de cuidado, de atenção, de mobilização das nossas forças para dar o atendimento necessário à população e de todos se colocarem em situação de cuidado nesse momento. Eventuais bloqueios de estradas já acontecem e vão acontecer porque tem deslizamento de terras, pontes que, eventualmente, são rompidas por conta do volume de chuvas em determinadas localidades. Então, continuamos acompanhando e vamos emitindo os alertas, atualizando as situações, movimentos de massa, que são os deslizamentos também, devem ser acompanhados especialmente na serra e na região mais montanhosa do centro e dos vales".

De acordo com a Defesa Civil, os rios apresentam tendência de elevação em praticamente todo o estado, com risco de alagamentos em perímetros urbanos. Em Porto Alegre, o lago Guaíba registra pouco mais de 2 metros, e ainda está distante da cota de inundação de 3,6 metros. Mas as autoridades pedem que a população fique alerta nos próximos dias já que as águas dos rios Taquari e Cai devem escoar para o delta do Jacuí, que alimenta o Guaíba, e podem provocar novas inundações na capital gaúcha.

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