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Sigilo marca conclusão de inquérito contra Pediatra acusado de abuso sexual em João Pessoa

Fernando Cunha Lima, pediatra de renome na capital paraibana, foi acusado de ter abusado sexualmente de várias crianças durante consultas médicas

Por Pereira Jr. • Articulista Polí­tico

13/08/2024 às 17:39

Imagem Central da Polícia Cível da Paraíba

Central da Polícia Cível da Paraíba ‧ Foto: divulgação

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O inquérito policial que investiga o médico Fernando Cunha Lima, acusado de abuso sexual contra crianças em João Pessoa, foi concluído nesta terça-feira (13). As denúncias, que abalaram a comunidade local, envolvem até o momento seis vítimas, incluindo a própria sobrinha do investigado. A conclusão do inquérito, que está sob sigilo, será detalhada pela Polícia Civil na quarta-feira (14), revelando novos desdobramentos em um caso que já mobiliza a opinião pública.

Fernando Cunha Lima, pediatra de renome na capital paraibana, foi acusado de ter abusado sexualmente de várias crianças durante consultas médicas. Entre as vítimas está Gabriela Cunha Lima, que recentemente tornou pública sua história, alegando que foi abusada pelo tio em 1991, quando tinha apenas nove anos. Segundo Gabriela, o abuso ocorreu em uma casa de praia pertencente a Fernando. Outras vítimas relataram situações semelhantes, todas sob a tutela do médico, que mantinha uma imagem respeitável na sociedade.

Na última sexta-feira (09), Fernando Cunha Lima compareceu à Delegacia de Repressão a Crimes contra a Infância e Juventude para prestar depoimento. Ao sair da delegacia, evitou a imprensa, mas, de acordo com seu advogado, Aécio Farias, ele negou todas as acusações feitas contra ele. "Ele [Fernando] foi ouvido e respondeu a todas as perguntas da polícia. Ele negou as acusações, inclusive as feitas por sua sobrinha Gabriela Cunha Lima", disse Farias.

Outro ponto crítico do caso é o pedido de prisão preventiva de Fernando Cunha Lima, feito pela Polícia Civil na semana passada. O pedido enfrenta entraves dentro do Ministério Público da Paraíba (MPPB), onde dois promotores, Arlan Costa e Alexandre Nóbrega, recusaram-se a emitir pareceres sobre o caso, alegando questões de foro íntimo. Essa situação tem gerado preocupação entre os envolvidos no caso e na opinião pública, que teme que o processo sofra atrasos indevidos.

A falta de posicionamento por parte do MPPB em um caso de tamanha gravidade levanta dúvidas sobre o andamento do processo judicial. A população aguarda uma resposta clara e eficaz das autoridades, principalmente em um caso que envolve acusações tão sérias como abuso sexual de menores.

Com o inquérito concluído e a revelação dos detalhes programada para amanhã, as atenções estão voltadas para o próximo passo da Justiça. A sociedade paraibana espera que as autoridades lidem com o caso de maneira transparente e justa, garantindo que, se as acusações forem comprovadas, haja uma punição adequada. A resolução deste, caso, não só trará alívio às vítimas, como também reforçará a confiança no sistema judiciário para lidar com casos sensíveis e complexos.

Tenho Dito,

Pereira Júnior 

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