Sousa/PB -

Após 36 dias preso, ex-prefeito de Triunfo é solto do Batalhão em Patos

Damísio havia sido preso no dia (20) de novembro após a deflagração da quarta fase da Operação Recidiva pela Polícia Federal

Por Pereira Jr. • Articulista Polí­tico

26/12/2019 às 19:29

Imagem Divulgação

Divulgação ‧ Foto: Repórter PB

Tamanho da fonte

O ex-prefeito de Triunfo no interior da Paraíba, Damísio Mangueira foi solto da cadeia no final da tarde desta quinta-feira (26).

Damísio havia sido preso no dia (20) de novembro após a deflagração da quarta fase da Operação Recidiva pela Polícia Federal. De acordo com informações da própria Polícia Federal, o ex-prefeito da cidade de Triunfo foi alvo de diversas denúncias devido a irregularidades que teriam sido feitas quando estava à frente da prefeitura. Dentre as denúncias investigadas estão fraudes em licitação e superfaturamento no âmbito da Operação Sanguessuga.

Desde então, Damísio Mangueira estava recolhido ao Batalhão da Polícia Militar em Patos, por ser advogado, teve uma sela especial.

O Processo corre em segredo de justiça.

A operação

Nessa quarta (20) de novembro, policiais cumpriram 15 mandados de busca e apreensão nas residências de investigados e sedes de empresas, bem como cinco mandados de prisão e um mandado de afastamento de função pública.

As medidas judiciais foram cumpridas em endereços em João Pessoa, Santa Rita, Campina Grande, Patos, Ibiara, Triunfo, Catingueira e Santo André, na Paraíba, além de Parnamirim, no Rio Grande do Norte. Todas as ordens foram expedidas pela 14ª Vara Federal em Patos.

A investigação que resultou na quarta fase da Recidiva foi iniciada a partir de análise do conteúdo apreendido na segunda fase da operação. A investigação demonstrou que um dos empresários envolvidos, um engenheiro, mantinha contato com diversos servidores e empreiteiros paraibanos, com intuito de fraudar licitações em cidades onde tinha acesso facilitado. As licitações fraudadas ultrapassam o valor de R$ 5,5 milhões.

Os investigados devem responder por dispensa ilegal de licitação, fraude licitatória, associação criminosa, peculato, corrupção passiva e ativa, além de lavagem de dinheiro. As penas desses crimes, se somadas, passam de 20 anos de reclusão.

Ads 728x90

QR Code

Para ler no celular, basta apontar a câmera

Comentários

Aviso Legal:Qualquer texto publicado na internet através do Repórter PB, não reflete a opinião deste site ou de seus autores e é de responsabilidade dos leitores que publicam.