25/10/2019 às 10:28
As políticas em defesa na mulher eclodem em todo o Brasil, o quinto País do Mundo que mais se registra Feminicídio.
Dentro desde prisma, o Município sertanejo, Aparecida, interior da Paraíba anda na contramão em amparo as mulheres.
No dia 18 deste mês, os Vereadores que formam a base oposicionistas se colocaram contra a um Projeto de Lei referente as políticas públicas a favor das Mulheres encaminhado pelo Prefeito Júlio César a Câmara de Vereadores.
O que mais se estranha nesta questão, são duas representantes femininas na Câmara de Vereador votarem contra ao benefício da própria classe. Ficaram contra a proposta do Executivo: João Neto, Fladison Pereira (Fladinho), Damião Norvino e as representantes femininas Jucilânia Queiroga (Lainha) e Francisca Severina (Titinha).
Segundo dados do Instituto Patrícia Galvão, uma mulher é assinada a cada duas horas, um estupro a cada onze minutos, cinco espancamentos a cada dois minutos e quinhentas e três mulheres vítimas de agregação a cada hora. Esses dados só reforçam a cultura machista, patriarcal, estrutural e latente na nossa sociedade. Daí a importância de implantar políticas públicas para as mulheres.
O Prefeito Júlio César lamentou bastante a atitude dos parlamentares mirins que com essa ação vieram a prejudicar a toda a população, em especial a mulher que precisa das políticas públicas sociais do executivo.
Júlio César frisou que o encaminhamento destes projetos foi após recomendação do Ministério Público, através de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinados em audiência, recomendação esta extensiva a todos os municípios que compõem a Comarca de Sousa.
- É impressionante como a politicagem é danosa, e prejudica a população. Agora esses vereadores vão se explicar com as mulheres de Aparecida que estão prejudicadas com essa atitude de efeito devastador para a sociedade, comentou o Gestor.
Dentre os projetos rejeitados pelos Vereadores que formam a base oposicionista em Aparecida, estão: Criação do Fundo Municipal dos Direitos da Mulher, a Criação do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e a Reestruturação do Organograma da Secretaria Municipal de Assistência Social que cria a Coordenação de Políticas Públicas para Mulheres.
A política é arte de fazer o bem, principalmente aos mais humildes. Em Aparecida, o que se pode entender que os eleitos pelo povo não compreenderam ainda o significado de servir, e diferenciar neste instante o que de fato é de interesse da população, e não de Grupo particulares interessado apenas no seu umbigo. O que mais estranha, são duas mulheres, representantes da sociedade, as Vereadoras: Lainha e Titinha votarem contra a elas mesmas. Como explicar ao gênero do mesmo sexo esse “tiro no próprio pé? ”
A população é preciso saber escolher bem seus representantes. Fica a dica.
Pereira Jr.
Articulista, analista político, e Estudante de Marketing em Gestão Empresarial, e Política
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