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Alta Hospitalar

Paciente internada no Hospital Metropolitano se recupera de AVC hemorrágico em decorrência de uma malformação arteriovenosa

O caso desafiador envolveu múltiplas cirurgias, equipe multiprofissional dedicada e um olhar cuidadoso para o acolhimento humano.

Da Redação Repórter PB

12/06/2025 às 14:00

Imagem Alta hospitalar da paciente Núbia Martins, de 54 anos

Alta hospitalar da paciente Núbia Martins, de 54 anos ‧ Foto: Reprodução

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Referência em neurologia, o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, unidade do Governo do Estado gerenciada pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde), celebrou, nessa quarta-feira (11), a alta hospitalar da paciente Núbia Martins, de 54 anos, natural de Brasília, que estava passando férias em João Pessoa e enfrentou um quadro neurológico de altíssima complexidade após sofrer um AVC hemorrágico decorrente de uma malformação arteriovenosa (MAV). O caso desafiador envolveu múltiplas cirurgias, equipe multiprofissional dedicada e um olhar cuidadoso para o acolhimento humano.

Durante viagem de férias à capital paraibana, Núbia, que é enfermeira, começou a apresentar sintomas suspeitos. Encaminhada inicialmente à UPA e ao Hospital de Trauma de João Pessoa, foi transferida ao Hospital Metropolitano, onde foi imediatamente admitida na UTI e passou por uma série de intervenções neurocirúrgicas de urgência.

De acordo com o neurocirurgião Eduardo Guedes, a paciente teve uma doença neurológica muito grave, uma malformação arteriovenosa cerebral, que provocou sangramento e aumento da pressão intracraniana, uma situação de risco de vida imediato. “Ela foi submetida a uma craniectomia descompressiva, à drenagem endoscópica do hematoma e, posteriormente, a uma cranioplastia reconstrutiva, que é uma reconstrução do crânio para evitar sequelas neurológicas. Todos os procedimentos foram bem-sucedidos, mesmo diante da complexidade”, explicou o neurocirurgião.

Durante a internação, Núbia chegou a ser acolhida pelos cuidados paliativos após agravamento do quadro infeccioso, mas reagiu com força surpreendente e apresentou melhora progressiva. O marido, Edson Simões, que permaneceu ao seu lado em todo o processo, destacou a atuação da equipe como essencial para a recuperação.

“A palavra é gratidão. Cada médico, enfermeiro, psicólogo e profissional desse hospital foi um instrumento de Deus. Nós chegamos de Brasília e fomos acolhidos com cuidado e dignidade. Hoje eu posso testemunhar o milagre que aconteceu aqui”, afirmou emocionado.

Mesmo com dificuldade na fala, Núbia disse que está muito feliz e vai poder contar uma nova história. Ela também agradeceu a Deus, toda equipe do Metropolitano e ao esposo que durante todo o processo de internação não soltou a sua mão.

O caso de Núbia também sensibilizou a equipe multidisciplinar, que acompanhou a recuperação por mais de quatro meses. “É impossível falar da recuperação da nossa colega sem se emocionar. Ela não foi apenas uma paciente, foi uma guerreira, uma de nós. Sua luta e sua força nos inspiram diariamente. Ver sua alta é como testemunhar um milagre que reafirma a importância do cuidado humanizado”, disse Robéria Oliveira, coordenadora de enfermagem da internação clínica.

Para a diretora do Metropolitano, Louise Nathalie, a alta hospitalar da paciente, após toda a gravidade enfrentada, simboliza a integração entre tecnologia, conhecimento científico e atenção humanizada que guia a atuação do Hospital Metropolitano. “A nossa excelência em neurologia é reconhecida nacionalmente, assim como na cardiologia, e casos como esse da Núbia e tantos outros que tivemos nos consolida cada vez mais como referência em alta complexidade”, enfatizou Nathalie.

Fonte: Repórter PB

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