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Transplante

Hospital de Trauma de João Pessoa registra 1ª doação de coração na Paraíba em 2022

O doador foi um homem de 45 anos, que teve um traumatismo craniano devido a um acidente automobilístico. O coração chegou como símbolo de esperança para um homem de 66 anos.

Da Redação Repórter PB

14/01/2022 às 09:52

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A primeira doação de coração em 2022 foi registrada na noite dessa quinta-feira (13), no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa. A missão aconteceu em conjunto com a Central Estadual de Transplantes. O doador foi um homem de 45 anos, que teve um traumatismo craniano devido a um acidente automobilístico. O coração chegou como símbolo de esperança para um homem de 66 anos, que aguardava na fila com mais quatro paraibanos.


Com a autorização da família, além do coração, também foram retiradas as córneas, que foram encaminhadas para avaliação no Banco de Olhos, e devem atender a uma das 311 pessoas cadastradas na lista de espera do estado para a cirurgia oftalmológica.

O gesto sempre é acompanhado de muita gratidão por parte da equipe. "Quero aproveitar oportunidade e agradecer em nome de toda equipe da Central de Transplantes à família doadora. Sem esse gesto tão nobre de solidariedade e amor ao próximo não seria capaz de salvar vidas, através da doação", enfatizou a chefe do Núcleo de Ações Estratégicas da Central Estadual de Transplantes, Rafaela Carvalho.

Atualmente, 516 pessoas esperam pela doação de órgãos ou tecidos na Paraíba. Há cinco dias, o estado registrou a primeira doação de múltiplos órgãos do ano, com a doação de fígado, rins e córneas, todos transplantados em receptores paraibanos.

Para ser doador não é mais necessário deixar registrado por escrito ou em algum documento, basta manifestar o desejo em vida para os familiares, já que cabe aos parentes a decisão da doação.

“É importante destacar que a doação é um processo totalmente legal e seguro, e só acontece por meio da autorização familiar após confirmação efetiva do falecimento pelo diagnóstico de morte encefálica, estabelecido em legislação por meio de exames clínicos e de imagem que compõem o protocolo", esclareceu Rafaela.

Fonte: Repórter PB

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