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Projeto

Pacientes com Covid-19 realizam passeio terapêutico no Hospital de Clínicas de Campina Grande

Os passeios ocorrem de manhã e de tarde, por cerca de 30 minutos. Transportados em cadeiras de rodas, eles têm a oportunidade de passear ao ar livre e fazer uma terapia do corpo e da mente.

Da Redação Repórter PB

03/09/2021 às 09:43

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Os pacientes com Covid-19 internados na UTI do Hospital de Clínicas, em Campina Grande, participam, desde o ano passado, dos passeios terapêuticos na área externa da unidade. O projeto é coordenado e acompanhado pelo setor de fisioterapia do HC. Para sair dos leitos, os pacientes passam por uma avaliação, onde são liberados de acordo com a condição. Também são seguidos todos os protocolos de segurança.


“Na UTI, o tempo passa devagar, por isso buscamos estratégias para manter a mente e o corpo do paciente ocupados. A equipe de fisioterapia juntamente com a equipe multidisciplinar não mede esforços para fazer além pelos nossos pacientes”, comentou Raissa Furtado, coordenadora do setor de fisioterapia.

Os passeios ocorrem de manhã e de tarde, por cerca de 30 minutos. Transportados em cadeiras de rodas, eles têm a oportunidade de passear ao ar livre e fazer uma terapia do corpo e da mente. Com a iniciativa, a equipe de saúde pretende proporcionar bem-estar e acelerar o processo de cura.

“Os benefícios como redução da dor, estimulação do sistema sensorial e redução da ansiedade potencializam a reabilitação, minimizam os efeitos ocasionados pelo internamento, além de proporcionarem independência”, ressalta a fisioterapeuta.

Uma das pacientes beneficiadas com o projeto foi Pélima Ribeiro. Ela passou 10 dias internada e recebeu alta no dia 9 de julho. Em casa, já recuperada da doença, Pélima contou como o passeio terapêutico foi importante no processo de recuperação.

“Num momento tão sofrido e, às vezes, duvidoso do dom da vida, durante o passeio terapêutico pelo HC, me senti valorizada como ser humano. Estava ali tão frágil e entregue aos cuidados de profissionais atenciosos e competentes. Agora, aqui na minha casa, me emocionei revivendo toda a cena, sentar na cadeira cuidadosamente, passar pelos corredores, ser cumprimentada, sentir o vento, sentir o calor do sol, olhar o azul do céu”, relembrou.

Fonte: Repórter PB

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