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Governo reforça necessidade de notificação imediata de casos suspeitos Covid-19 pelos municípios

De acordo com a gerente de Vigilância em Saúde da SES, Talita Tavares, a fase atual da pandemia é da mitigação, na qual se reconhece que já existe em todo o território nacional a transmissão comunitária

Da Redação Repórter PB

04/04/2020 às 17:07

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Divulgação ‧ Foto: Repórter PB

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O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), reforça aos municípios que a notificação de casos do novo coronavírus (Covid-19) deve ser imediata. Por determinação do Ministério Público Federal, o serviço de saúde e/ou a Secretaria Municipal deverá garantir essa informação ao Estado em até 24 horas para evitar a subnotificação.

De acordo com a gerente de Vigilância em Saúde da SES, Talita Tavares, a fase atual da pandemia é da mitigação, na qual se reconhece que já existe em todo o território nacional a transmissão comunitária ou sustentada (entre a população). Nesta fase a prioridade da vigilância está voltada para a identificação dos casos graves de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), visando garantir o tratamento adequado a fim de evitar o óbito, bem como a elucidação do diagnóstico laboratorial. Todos os casos de SRAG, que incluem os suspeitos de Covid-19, devem ser notificados em até 24 horas a partir do diagnóstico clínico. Para isso, é necessário que as notificações sejam inseridas no sistema de notificação oficial da vigilância das doenças respiratórias, o SIVEP-Gripe, que também é on-line.

Talita Tavares pontua que nesta fase ainda é mantida a vigilância das síndromes gripais nas unidades sentinelas. Os casos leves, atendidos pelos profissionais das unidades básicas de saúde e das UPAs, deverão ser notificados no novo sistema que foi disponibilizado pelo Ministério da Saúde, o eSUS VE, também on-line, disponível em: https://notifica.saude.gov.br/login.

“Essa ferramenta é utilizada pela Atenção Primária, com o objetivo de registrar dados dos pacientes com síndrome gripal, o que permitirá conhecer a magnitude e distribuição da Covid-19 no nosso território”, explica.

A gerente afirma ainda que a não contabilização dos casos suspeitos decorre, também, da não notificação desses casos pelos profissionais de saúde, o que impede a Vigilância de seguir com o monitoramento. “Por isso a exigência da notificação imediata”, observa. Talita Tavares reforça também que as Secretarias Municipais de Saúde que possuem aplicativos e sistemas de notificação diferenciado devem também trabalhar alinhada com a SES.

“A Secretaria de Estado da Saúde precisa ter a mesma base de notificação que os municípios para evitar assim a subnotificação e garantir a divulgação de casos consistentes”, completa.

Fonte: Repórter PB

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