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FCJA abre programação 2022 com as exposições "Gente de Casa" e "Baú do Escritor"

Para a exposição "Gente de Casa", foram selecionadas 12 personalidades, relacionadas com José Américo, quer por meio do convívio direto com o ilustre escritor e político, ou por integrar a lista dos que repercutiram sua vida e obra.

Da Redação Repórter PB

07/01/2022 às 15:28

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A Fundação Casa de José Américo inicia a programação cultural de 2022, na próxima segunda-feira (10), às 17h, com a realização do evento "Museu José Américo na Casa dos 40". Na ocasião, haverá abertura das exposições: "Gente de Casa" (pinturas do artista Tônio), e "Baú do Escritor", (anotações, livros e memórias de Zé Américo); e ainda a apresentação do Quarteto de  Cordas da EEMAN. A solenidade coincide com a celebração dos 135 anos de nascimento do patrono e dos 40 anos de instalação do Museu Casa de José Américo.


Para a exposição "Gente de Casa", foram selecionadas 12 personalidades, relacionadas com José Américo, quer por meio do convívio direto com o ilustre escritor e político, ou por integrar a lista dos que repercutiram sua vida e obra. Foram pintados pelo artista Tônio o historiador e professor José Octávio de Arruda Mello; a secretária particular de José Américo, Lourdinha Luna, por várias décadas; o escritor, pesquisador e crítico de cinema Wills Leal; o  professor, crítico literário, escritor e teatrólogo Virgínius da Gama e Melo; a professora, escritora e crítica literária Ângela Bezerra de Castro; o professor, filósofo e escritor Neroaldo Pontes; o escritor e professor Juarez da Gama Batista; o jornalista, escritor e cronista Gonzaga Rodrigues; o escritor, historiador e pesquisador Deusdedit de Vasconcelos Leitão; a professora e escritora Adylla Rabello; o médico, escritor e professor Astênio César Fernandes; e a escritora, professora e crítica literária Elizabeth Figueiredo Agra Marinheiro.

O baú de Zé - O público terá a oportunidade de conferir parte de um rico acervo de José Américo, na exposição "Baú do Escritor". O material estava guardado no Museu e só agora resgatado para o inventário. Segundo a gerente executiva da Biblioteca, Nadígila da Silva Camelo, é constituído por obras raras, livros, jornais, revistas, folhetos e plaquetes, totalizando cerca de 1.500 itens, sendo a maioria das publicações datadas do início e segunda metade do século passado.

O presidente da Fundação Casa de José Américo, Fernando Moura, ao falar sobre o início das atividades culturais 2022, destacou que isso representa o marco inicial de ano promissor de efervescência cultural, com a instituição se incorporando às atividades comemorativas dos centenários da Semana de Arte Moderna e do lançamento do primeiro livro de José Américo, “Reflexões de uma cabra”.

Mostra inédita de curiosidades - Nadígila Camilo revela que o acervo possui raridades, a exemplo de Sollemne distribuição de prêmios do Seminário Episcopal e Collegio Diocesano da Parayba do Norte, autoria do Padre Alfredo Pegado, datado de 1903, onde consta o nome do aluno José Américo de Almeida entre os primeiros colocados em cada disciplina. O anteprojeto de Constituição elaborada pela comissão nomeada pelo Chefe do Governo Provisório, em 1933, o Plano da Viação Nacional do Ministério da Viação e Obras Públicas, de 1936, a edição de bolso Constituição dos Estados Unidos do Brasil, publicada pela Imprensa Nacional, em 1947, com encadernação contendo o nome Senador José Américo, Fisiologia dos Tabús de Josué de Castro, de 1938. Inscrições rupestres no Brasil, de Luciano Jacques de Moraes, 1924. Pela União Nacional, de Alceu Amoroso Lima (Tristão de Ataíde), de 1942, da natureza afetiva da forma na Obra de Arte de Mário de Pedrosa, de 1949".

O acervo do "Baú" consta ainda de publicações em línguas estrangeiras (Inglês, francês, espanhol, italiano e português de Portugal), a exemplo de Le rire de Henri Bergson, de 1947. Le retour de Michel Bergson, de 1964. Suécia – anuário de 1929. Veite Siglos de vida judia em  Tierra Santa de Dan Bahat, de 1976. Dentre os periódicos, há uma considerável quantidade de revistas de circulação nacional: Fatos e Fotos, Manchete, O Cruzeiro, Realidade e Veja, as quais cobrem o período histórico da metade da década de 40 até a década de 70 do século XX, além de uma pequena quantidade de revistas estrangeiras: Time, Life, Tout Savoir, L’express. 

 

"Encontramos, ainda, detalha Nadígila, publicações seriadas de diversas instituições públicas e privadas de todo o território nacional. Também faz parte dessa composição bibliográfica: relatórios, anais, jornais, boletins de instituições governamentais, separatas de revistas científicas de âmbito regional e nacional e internacional. Essas publicações tratam dos mais variados temas concernentes à sociedade civil organizada. Por fim, identificamos os mais variados assuntos em folhetos, como também uma boa quantidade representativa de plaquetes de personalidades da literatura e da política nacional e estrangeira, a saber: Câmara Cascudo sobre o pelourinho, 1950, Joaquim Inojosa sobre movimento imaginário, 1972, Jomar Souto Itinerário lírico, 1962,  Veríssimo de Melo sobre Movimento modernista, 1971 sobre Salazar, 1953, sobre o recebimento por José Américo do título de Doutor Honoris Causa da UFPB, 1971, e muito  mais. Durante o levantamento dessa coleção, podemos observar um número considerável de publicações que possuem dedicatórias para José Américo, nos livros presenteados por escritores, pesquisadores, amigos e admiradores", conta ela.

A equipe da Biblioteca encontra-se empenhada nos trabalhos para o reconhecimento de todo o material e disponibilização de mais informação a respeito da coleção o mais breve possível, para dar acesso à sociedade dos estudos e pesquisas.

Fonte: Repórter PB

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