Champanhe, prosecco ou espumante? Conheça a diferença entre as bebidas

No fim de ano, as bebidas borbulhantes ganham mais espaço, mas muita gente ainda confunde os nomes e as características de cada uma. Para explicar essas diferenças, o sommelier Marcos Gordilho começa falando sobre o champanhe.

"Para ser champanhe, ele precisa fazer parte daquela denominação de área lá na França, da região de Champanhe. O prosecco é a mesma coisa, ele é uma região na Itália, denominada lá, e é utilizada uva Prosecco, né? Ou Glera. É uma região de Valdobbiadene. Na verdade, todos eles são vinhos, são vinhos gaseificados. Todos eles passam pelo processo da daqueles toneis de inox e depois passam pelo processo de a segunda fermentação na garrafa".

Já o espumante também é um vinho efervescente, mas é produzido fora da região de Champagne, na França. É feito inclusive no Brasil e apresenta variações como brut, demi sec e moscatel, que influenciam no nível de doçura e harmonização.

"No Brasil, nós temos espumantes que são hoje altamente bem conceituados no mundo inteiro. É, os espumantes brasileiros estão num nível fantástico, a nível de champanhe, mas não pode ser chamado de champanhe, onde para o teor de açúcar, ele é considerado um demi sec, ou ele é um moscatel, tem o nature e aí você tem outros produtos, extra brut".

E aí qual seria o mais doce e o menos doce desse dessa gradação.

"Sempre o mais doce é o moscatel".

Outras opções baratas no Reveillon são a sidra e o frisante.

"A sidra, ela é feita de maçã. É o mesmo processo que faz da do espumante com uva e ela é feita com maçã, né? Então é uns um produto mais econômico. O frisante, ele é a mesma coisa do espumante, só que ele tem um teor alcoólico menor e uma gasificação menor. Ele é mais levinho. Então, eu acho que o consumidor hoje, ele tem que tá feliz com o que ele bebe. O gosto é muito pessoal. O importante é que ele esteja feliz".