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Esposa de ex-procurador-geral do INSS fica calada na CPMI

Rádio Agência

23/10/2025 às 16:11

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Mais um dia de depoimentos na CPI Mista do INSS e mais um dia de depoentes protegidos por habeas corpus do Supremo Tribunal Federal. Dessa vez, concedidos pelo ministro Luiz Fux.

O HC era parcial. Ou seja, o silêncio deveria ocorrer apenas em perguntas que incriminassem os investigados. Os ouvidos foram o ex-procurador-geral do INSS, Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho e a esposa, a empresária Thaisa Hoffmann Jonasson. Ele, acusado de enriquecimento ilícito. Ela, porque teria intermediado pagamentos ao marido. Juntos, os dois teriam recebido quase R$ 12 milhões de associações investigadas. O crescimento patrimonial do casal também está sob suspeita dos investigadores.

Já no começo, Thaisa, afirmou que iria esclarecer fatos e falar a verdade, mas, quando perguntada sobre as empresas ou sobre o relacionamento dela com Virgílio, a atuação dele no INSS, e as consultorias que prestou para a World Cannabis, empresa que seria de Antônio Carlos Camilo Antunes, o “careca do INSS”, e a resposta foi uma só:

“Eu vou permanecer em silêncio, por orientação dos meus advogados”.

O relator da CPI Mista, deputado Alfredo Gaspar, do União de Alagoas, ainda apelou:

“Mas a gente queria uma explicação lógica, pra mão sair daqui com a certeza de que a senhora foi usada como lavanderia de propina do dinheiro dos aposentados e pensionistas”.

E Thaisa complementou dizendo que tinha feito seu trabalho e que entregaria às investigações os documentos comprovando.

Enquanto ela prestava depoimento, o marido, o ex-procurador do INSS, Virgílio Filho, aguardava pra falar. Também protegido por habeas corpus.

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