Viva Maria celebra o legado da escritora e ativista Lélia González

Neste 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, o Viva Maria destaca o Festival Latinidades, que está acontecendo desde a última quarta-feira (23/7) em Brasília. A 18ª edição do evento homenageia a escritora, ativista, professora, filósofa e antropóloga Lélia González, por sua importância para o mundo das letras e da pesquisa sobre a temática de gênero e etnia. 

O programa conversou com a neta de Lélia, Melina Lima, sobre o legado desta grande mulher. 

“É um orgulho, obviamente, ser neta dela. Eu, como mulher negra, me inspiro nela, sinto falta dela e leio ela. Então é muito importante saber que ela foi a precursora do feminismo negro no Brasil, que ela galgou o lugar pra gente ler, pra gente aprender que a gente tem espaço nesse país, que a gente tem voz.”

Melina também comenta como Lélia ajudou a valorizar população periférica brasileira, de maioria negra. 

“A influência africana é o português falado no Brasil. A gente tem que ter essa consciência, deixar de lado o preconceito linguístico, sabe? E a gente tem muito preconceito. Achar que nas áreas periféricas falam errado, por exemplo”.