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Juliana Marins morreu após 30 horas e sucessivas quedas, atesta IML

Rádio Agência

11/07/2025 às 18:13

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Um politraumatismo com forte impacto de energia cinética após mais de 30 horas de sobrevivência e sucessivas quedas. Essa é a conclusão do laudo produzido no Brasil para a morte de Juliana Marins, que caiu na cratera do vulcão Rinjani, na Indonésia.

Ainda de acordo com o laudo, Juliana morreu entre 10 e 15 minutos após a última queda.

O documento foi apresentado nesta sexta-feira (11) na sede da Defensoria Pública da União, no Rio de Janeiro. Os peritos afirmaram que o laudo confirma o que foi atestado na perícia realizada na Indonésia.

De acordo com a irmã da vítima, Mariana Marins, houve negligência no socorro à Juliana e são necessárias medidas para que não ocorram novos acidentes como esse no local.

“Deveriam ter sido acionados logo no início. Já começa aí a parte de negligência. Depois disso, sem o equipamento correto pra poder chegar no local. Então, são vários pontos que aconteceram e isso tudo que a gente vai ver o que que consegue fazer, nem é só pela Juliana, mas também pra que não aconteça com outras pessoas. Vários outros acidentes já aconteceram no local, só que não tiveram essa repercussão toda”.

A defensora pública da Uniao, Taísa Bittencourt, explicou como o fato pode vir a ser apurado no Brasil.

“O fato, pra ser apurado como crime, depende de uma manifestação, uma requisição do ministro da Justiça, o que até momento nós não temos. E depende, efetivamente, da família se manifestar, no sentido de querer ou não provocar o ministro para tanto. Isso é uma questão que ainda vai ser avaliada pela família e ainda não há uma decisão sobre isso”.  

Ainda de acordo a defensora, o caso também pode ser levado, eventualmente, à Comissão de Direitos Humanos da ONU.

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