04/07/2025 às 19:03
A família de Juliana Marins decidiu pelo sepultamento do corpo, em vez da cremação. O velório e enterro da publicitária ocorreram na manhã desta sexta-feira (4), em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro.
A brasileira morreu após cair durante uma trilha do Monte Rinjani, vulcão localizado na Indonésia, no último dia 21 de junho.
Os familiares optaram pela preservação de possíveis provas em caso de necessidade de uma exumação, apesar do desejo de Juliana pela cremação.
O pai de Juliana, Manoel Marins, agradeceu o apoio do povo brasileiro, da imprensa, dos voluntários e da Embaixada do Brasil na Indonésia, e afirmou que a família ainda busca respostas sobre o ocorrido.
“O caso trata-se de despreparo, de descaso com a vida humana, de negligência, de precariedade dos serviços daquele país. Infelizmente. Um destino turístico mundialmente conhecido, um país que depende do turismo para sobreviver, que deveria ter mais estrutura. Deveria ter uma estrutura melhor para resgatar as pessoas que passassem por esse infortúnio. Mas infelizmente não tem”.
Mariana Marins falou do amor pela irmã e das saudades que ela vai deixar na família.
“Juliana era uma força, chegou na nossa vida para trazer muita alegria. E, numa passagem muito rápida entre nos, ela deixou muita alegria, muito amor. Ensinou a gente a ir atrás dos nossos sonhos. Eu já tô com muita saudade da Juliana e essa saudade só vai aumentar”.
Após a chegada do corpo de Juliana ao Brasil, foi realizada uma nova perícia no Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro. O exame foi realizado a pedido da família, que questionou a conclusão do laudo feito por legistas indonésios. Eles atestaram que a brasileira morreu devido a uma hemorragia decorrente das lesões.
O laudo do IML brasileiro deve ser divulgado nos próximos dias.
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