27/06/2025 às 08:57
O bicheiro Rogério de Andrade, acusado de ser o mandante do crime, acompanhou a audiência por videoconferência do presídio federal de segurança máxima em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, onde está preso. O outro acusado, o ex-policial militar Gilmar Eneas Lisboa, que está preso no Rio e é apontado como a pessoa que monitorou Iggnacio antes do crime, acompanhou os depoimentos do plenário.
Na decisão judicial que determinou a prisão de Rogério Andrade constam como motivos para que o contraventor fosse transferido para um presídio federal de segurança máxima, a alta periculosidade do contraventor e de ser chefe de um grupo criminoso. A Justiça enumerou entre eles, homicídios, corrupção, contravenção e lavagem de dinheiro.
A primeira testemunha a ser ouvida foi o policial civil Luciano Konig Diniz que atua no Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público (Gaeco). O agente foi o responsável por analisar o material telemático armazenado em dispositivos eletrônicos e nos dados digitais apreendidos pela Polícia Civil. O segundo a depor foi o também policial civil e integrante do Gaeco, Pedro Policarpo. Ele revisou a análise feita pelo agente Luciano Diniz.
Também prestaram depoimento mais cinco testemunhas: o delegado Moyses Santana; os funcionários da empresa Heli-Rio Táxi Aéreo, André Ribeiro Guerra, controlador de voo, e Felipe Rafael Araújo da Silva, responsável pela manutenção das câmeras de segurança, Foram ouvidos também, o piloto do helicóptero que buscou Iggnacio em Angra dos Reis, Diego Ticchetti; e Jorge Alexandre Ferreira da Silva, zelador do Condomínio Vera Cruz, onde os acusados teriam escondido o armamento utilizado na execução.
Após encerrar a fase de depoimentos das testemunhas, a juíza deferiu o requerimento da defesa de Rogério de Andrade para realização da perícia do celular apreendido com Marcio Araujo de Souza, suspeito de contratar os executores do crime, mais especificamente nos arquivos de imagens representando supostas fotografias de telas de celular contendo conversações em um aplicativo de mensagens (WICKR). Após a conclusão da perícia, o juíz vai marcar nova data para continuação da audiência, para realização do interrogatório dos réus.
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