30/04/2025 às 20:02
Após o recorde de quase 432 mil empregos com carteira assinada em fevereiro, o mês de março teve um saldo menor de empregos criados, com 71 mil novos postos de trabalho formal.
Dados do Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego, indicam ainda um recorde do total de trabalhadores com carteira de trabalho no país, chegando 47 milhões e 857 mil, o maior número da série histórica iniciada em 2002
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, explica que o carnaval em março antecipou para fevereiro a alta nas contratações.
Nos primeiros três meses do ano, o país teve um saldo de 654 mil empregos formais.
O ministro Luiz Marinho voltou a criticar a alta taxa de juros estabelecida pelo Banco Central em 14,25% ao ano.
O saldo de empregos em março foi positivo no grupo de serviços, com 52 mil novos postos de trabalho; na construção civil, com 21 mil; e na indústria, com 13 mil. O comércio e a agricultura tiveram saldo negativo na geração de empregos.
Somente a região Nordeste teve queda na geração de empregos, com 13 mil postos de trabalho a menos. A maior alta foi no Sudeste, com mais 48 mil empregos formais.
Foram contratadas mais mulheres do que homens em março. O saldo foi 48 mil mulheres e 22 mil homens. O salário médio de admissão teve leve alta em relação a fevereiro, registrando 2.225 reais.
O ministro Luiz Marinho ainda voltou a comentar o interesse do governo em rever o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), que incentiva as empresas a fornecer vales alimentação e refeição aos empregados.
O governo federal estuda medidas para reduzir as taxas cobradas pelas intermediadoras dos vales, reduzindo os valores pagos por restaurantes e supermercados.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou, também nesta quarta-feira (30), que a pasta já acertou com o Ministério do Trabalho a nova regulamentação para os vales, e que o assunto espera uma decisão do presidente Lula.
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