Sousa/PB -
entrevista

André expõe motivos da taxa de iluminação, diz que Município deve a Energisa R$ 23 milhões, parcelas atrasadas, e em Sousa é Vasco e Flamengo; Vídeo

Na entrevista, André lembrou que perdeu a eleição em 2008 no governo que ele era vice-prefeito porquê o então Prefeito, Salomão Gadelha não pagou a folha de servidor com dinheiro em caixa

Da Redação Repórter PB

13/05/2019 às 11:59

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Divulgação ‧ Foto: Repórter PB

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Na 2ª parte da Entrevista exclusiva feita pelo Portal REPORTERPB com o ex-prefeito de Sousa, André Gadelha, foi discutido inicialmente, os pontos contrários da Gestão de Fábio Tyrone que serão questionados pela Oposição em um eventual debate político em 2020.


Há dois anos no comando da Prefeitura de Sousa, o modo de governar adotado pelo prefeito Fábio Tyrone (PSB) é aprovado por 78,4% da população. Os dados constam em pesquisa realizada pelo Instituto Opinião entre os dias 7 e 8 do mês de fevereiro de 2019.


Sobre esses números, o ex-prefeito André foi questionados sobre a sua avaliação do resultado da Pesquisa, e se ele estaria preparado para os debates com Gestor Municipal, Fábio Tyrone que tem dito está pronto para o debate com seus opositores.


Na entrevista, André lembrou que perdeu a eleição em 2008 no governo que ele era vice-prefeito porquê o então Prefeito, Salomão Gadelha não pagou a folha de servidor com dinheiro em caixa. “Nós perdemos por um detalhe: 121 votos. Na eleição de 2010, Sousa me deu uma vitória como Deputado Estadual. Em 2012, esse mesmo governo era avaliado acima de 80% segundo as pessoas que faziam parte do governo, e por quê ele não disputou a reeleição? Ele tinha a prefeitura, e o governo do estado, e não disputou a reeleição com os números das pesquisas, acima de 80%. E agora, ele voltou a disputa eleitoral, e mais uma vez ele teve a sorte de um fato que a cidade embarcou que foi a “taxa de iluminação pública”.

LEIA MAIS AQUI A 1a PARTE - EXCLUSIVO: André reconhece que foi derrotado por causa da taxa de iluminação, e diz que Tyrone também vai pagar caro


Pontuando esses questionamentos, André Gadelha lembrou que não tinha perdido a eleição por que tinha construído postos de saúde, Praças Públicas, internet gratuita nas praças, aprovação da lei que paga dois salários mínimos aos Agentes de Saúde e do PEVA, pagamento dos PCCR,s, convocação de mais de 1.500 funcionários efetivos . “Eu perdi apenas para um detalhe que foi a taxa de iluminação pública, o que eu acho que foi injusto o preço que eu paguei por tudo que nós fizemos nos quatro anos”, sustentou.


O repórter Pereira Jr, questionou o ex-prefeito a respeito do porquê teria levado o Governo apresentar naquele momento o Projeto de Lei que criou a taxa de iluminação pública para o Município.


O ex-prefeito André Gadelha revelou que o município se deparou com um débito lá do passado, aonde o ex-prefeito, Salomão Gadelha tinha conseguido vencer na justiça. Em 2009, o então Prefeito, Fábio Tyrone no seu primeiro ano de governo, teria resgatado esse projeto, acatando a dívida que a Energisa cobrara a qual Salomão já tinha ganho na Justiça. “ Eu nunca vi um absurdo deste. Não sei por que, mas ele (Tyrone), assinou um contrato de parcelamento, e não cumpriu o contrato com a Energisa. Apenas três parcelas de pouco mais de R$ 20 mil ele pagou durante os quatro anos dele”.


De acordo com ex-prefeito, foi criada uma bola de neve com essa dívida, e quando ele teria assumido a prefeitura em 2013 se deparou com a dívida de R$ 23 milhões. “Sousa tem que saber que a Prefeitura deve R$ 23 milhões de energia do passado. Deve quase R$ 200 mil que é o consumo atual dos postos de Sousa, e deve mais de R$ 100 mil que é o consumo dos Prédios Públicos para mantê-los funcionando. A dívida é milionária”, completou.


Questionado pelo Repórter Pereira Jr, diante dos números expostos, o ex-prefeito, André Gadelha naquele momento teria sido obrigado, apresentar o Projeto da Taxa de Iluminação Pública, o ex-gestor foi taxativo ao afirmar, que “ não tinha por onde sair. Por que eu não tinha como aumentar os impostos da prefeitura, aí massacrando o pequeno, e o Empresário, como ele (Tyrone) hoje faz. A minha arrecadação na época gerava em torno de R$ 700 mil. Hoje ele ultrapassa R$ 1,5 milhão é por que ele triplicou o IPTU, Alvará, as Certidões, ele colocou a faca no pescoço do Empresário de Sousa a pagarem mais impostos. Com isso ele consegue junto com o Governo de Estado fazer com quer a Energisa não corte a energia de Sousa por falta de pagamento. São mais de 27 prestações atrasadas do contrato que ele assinou, e que eu assinei novamente quando eu fiz a taxa de iluminação pública. São 27 prestações que ele não paga, e a Energisa não corta. Ele não paga o contrato, e está arreceando o dinheiro”, denunciou.


O ex-prefeito André Gadelha após expor os motivos da implantação da taxa de iluminação pública em Sousa, relatou que o Prefeito Fábio Tyrone assim como prometeu em campanha de retirar a taxa, não fará. “Ele não vai tirar, por que a Cidade de Sousa precisa desta arrecadação para poder pagar as suas dívidas”.


Concluindo a 2º parte da Entrevista, o ex-prefeito André Gadelha falou da união das oposições para o enfrentamento político em 2020. Entretanto em 2016, o Grupo Gadelha ficou desfalcado quando a reeleição do Deputado Estadual, Renato Gadelha, incluindo a desistência pessoal de André de não concorrer a disputa estadual, levou o afastamento de muitos aliados, até de vereadores para o esquema político do Prefeito Fábio Tyrone.


Durante essa parte da Entrevista, o repórter Pereira Jr. mais uma vez questionou ao ex-prefeito, aonde ele teria errado para tantos aliados terem o deixado politicamente, e nesta nova volta, o que faria para reconquistar, se também teria os perdoados. Em resposta, André relatou que não leva em consideração aonde errou. “A partir do momento que eu não me candidatei por conta de questões familiares. Renato tinha direito de reeleição, e foi convencido por Renato, por Dalton, por Marcondes, não tanto por Leonardo, enfim, eu fui voto vencido perante o Grupo, e renuncie da minha candidatura”.


André disse que com a sua renuncia fez com que amigos que não tinham simpatia com o deputado Renato pudessem procurar outros esquemas políticos, porém o seu entendimento atual é “quem tem aqueles amigos que eram do Poder, que se aproveitam no momento, e têm aquelas que são Vasco e Flamengo. Quem é Vasco nunca deixa de ser Vasco. Quem é Flamengo nunca deixa de ser Flamengo. Às vezes você está emprestado ao Fluminense, ao Corinthians, ao Santos, mas na hora do Campeonato começar, a convocação sendo feita, o Cidadão chega”.


Assista a Entrevista completa aqui

 

Fonte: Repórter PB

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