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Reunião

SES e Semdh reúnem serviços hospitalares de referência para mulheres vítimas de violência

A reunião, realizada na SES, nesta quarta-feira (12), debateu a prevenção e tratamento das ISTs, a humanização nos atendimentos e o acesso aos serviços de saúde em casos de violência.

Da Redação Repórter PB

12/02/2020 às 20:06

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana (Semdh) estiveram reunidas com representantes das unidades hospitalares da Paraíba, para aprimorar estratégias de atendimento às mulheres e pessoas trans vítimas de violência. A reunião, realizada na SES, nesta quarta-feira (12), debateu a prevenção e tratamento das ISTs, a humanização nos atendimentos e o acesso aos serviços de saúde em casos de violência.

A necessidade da efetivação da política de redução de danos com a Profilaxia Pós Exposição (PEP) e o aborto legal (realizado em caso de estupro) foram abordados na reunião. O fluxo de informação para o paciente nos hospitais que servem como porta de entrada para o paciente em casos de violência foi debatido como ponto de capacitação contínua na rede hospitalar do Estado. Na capital, o serviço de PEP e outros tratamentos de ISTs são ofertados no Hospital Clementino Fraga e no Hospital Arlinda Marques, para crianças e jovens de até 17 anos e 11 meses.

De acordo com a gerente operacional de ISTs/HIV/Aids e Hepatites Virais, Ivoneide Lucena, o trabalho para as pessoas que sofrem a violência sexual é realizado de forma integrada entre os serviços de saúde a Semdh e a segurança pública. “A necessidade de discussão desse tema vai além da violência doméstica, temos uma parcela de pessoas vulnerável como usuários de drogas, profissionais do sexo e LGBTs que acabam sofrendo não procurando o serviço de saúde por falta de informação ou medo de sofrer algum preconceito no atendimento”, explicou a gerente.

A agenda foi um pedido da Semdh para dialogar com a rede hospitalar e reforçar o fluxo do atendimento. A igualdade e humanização no atendimento, independente de cor, raça, credo, etnia ou opção sexual também foram trazidos ao debate como forma de conscientizar os participantes sobre o atendimento integral preconizado pelo SUS.

 

Fonte: Repórter PB

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