20/01/2020 às 20:23
Apesar do recesso nas atividades na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), o deputado estadual Inácio Falcão (PC do B) não deu pausa na defesa do direito dos trabalhadores. Na manhã desta segunda-feira (20), o deputado se fez ouvir na audiência que discutiu a proposta de licitação para repasse da concessão dos serviços de água e saneamento básico do de Campina Grande. O serviço, hoje, é realizado pela Cagepa.
A audiência contou com a presença da Prefeitura Municipal de Campina Grande, através da Seplan, representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas da Paraíba (STIUPB) e outras autoridades, bem como o deputado Inácio Falcão, que também é pré-candidato à Prefeitura de Campina.
Na oportunidade Inácio questionou o fato da prefeitura começar a discutir o assunto faltando apenas 10 meses para as eleições, quando, na verdade, a concessão à Cagepa acabou em 2014.
“Esse é um momento de muito estresse para nós que somos trabalhadores e representantes de uma categoria que vem sendo angustiada por incansáveis discussões sobre à migração da concessão pública que é detentora do município”, iniciou Falcão defendendo que cabe aos representantes revelar as mentiras levadas ao povo.
Inácio Falcão também alertou que muitas promessas realizadas por empresas privadas, acabam não sendo honradas, e citou o caso da CELB, entre outras desvantagens.
“Se essa concessão está vencida desde 2014, por que a gestão, só agora, traz a discussão? A preocupação como oposição, o secretário Tovar também terá quando for oposição ao prefeito dessa cidade. A nossa luta é incansável. Vamos lutar por uma população que diz ‘não’ à privatização e à concessão a empresas que levam os lucros de Campina para outros estados do Brasil”, argumentou o deputado em favor do trabalho da empresa em Campina.
A audiência aconteceu no auditório da Secretaria de Ciências e Tecnologia do Município, no parque do Açude Novo, no Centro.
A concessão da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) para a exploração dos serviços na cidade se expirou em 2014, após 50 anos. O novo contrato deverá ter uma vigência de 35 anos.
Fonte: Repórter PB
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