Sousa/PB -
Após Investigações

Polícia prende no interior da PB um dos chefes de milícia como possível mandante da morte de Marielle Franco

A prisão foi realizada por policiais da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), no município de Queimadas/PB.

Da Redação Repórter PB

28/07/2021 às 21:19

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A Polícia Civil da Paraíba prendeu nesta quarta-feira, 28 de julho, um homem apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como sendo um dos chefes de uma milícia daquele estado. A organização criminosa foi citada em uma reportagem da revista Veja, em 17 de julho deste ano, pela viúva do capitão Adriano Magalhães da Nóbrega (morto na Bahia e investigado por chefiar milícias no Rio), ao falar sobre quem teria matado a vereadora Marielle Franco (PSB/RJ).

A prisão foi realizada por policiais da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), no município de Queimadas/PB. O alvo estava na companhia de outro homem, que também foi preso.  A ação contou com o apoio da 2ª Superintendência de Polícia Civil. 

O nome do alvo principal está no site www.disquedenuncia.org.br, do Rio de Janeiro. Ele já foi denunciado pelo Ministério Público do RJ, que pediu a condenação do investigado com base no assassinato de Eliezio Victor do Santos Lima, em outubro de 2018.

De acordo com o delegado Diego Beltrão, da Draco, as investigações descobriram que esse homem cometeu outro assassinado naquele estado, no dia 03 de junho deste ano, o que pode ter sido o motivo para ele fugir para a Paraíba.

“Parte dos milicianos ligados ao homem capturado em Queimadas hoje foi presa em operações policiais naquele estado. Mas ele, que é um dos chefes desse grupo, conseguiu escapar dessas investidas. Trata-se de um criminoso muito perigoso, com indícios fortes de que estava traficando drogas e planejando ataques a instituições financeiras no nosso estado”, disse o delegado.

Autoridades policiais do RJ já tomaram conhecimento da prisão desse homem na Paraíba e confirmaram a periculosidade do criminoso. “É um dos chefes de milícia mais procurados aqui no Rio de Janeiro”, declarou o delegado Henrique Damaceno.

Fonte: Repórter PB

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