Sousa/PB -
Campina Grande

Polícia Civil remete à Justiça 23 inquéritos que apuram possível golpe milionário em CG

Ao todo foram 23 Inquéritos Policiais instaurados e milhares de páginas em depoimentos e documentos cedidos pelas vítimas.

Da Redação Repórter PB

14/08/2020 às 15:36

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A Delegacia de Defraudações e Falsificações de Campina Grande, vinculada à 22ª Delegacia Seccional de Polícia Civil da Paraíba, remeteu na tarde desta quinta-feira, 13, para o Poder Judiciário, os inquéritos que apuram um possível golpe imobiliário na região.

Ao todo foram 23 Inquéritos Policiais instaurados e milhares de páginas em depoimentos e documentos cedidos pelas vítimas. Ainda não é possível apontar um responsável pelo crime, pois as investigações deverão continuar, mas estima-se que o prejuízo poderá passar de R$ 1 milhão.

Segundo informações da delegada Tatiana Mattos, da 22ª Delegacia Seccional em Campina Grande, dezenas de pessoas teriam sido enganadas por um suposto empresário com o argumento de que o mesmo estaria construindo um condomínio de luxo e pedindo uma parte do investimento adiantada aos futuros compradores dos imóveis.

“As apurações tiveram início após diversas notícias crime e registros de ocorrência terem sido direcionados para a Polícia Civil, a partir de Junho/2020, noticiando o adiantamento de valores financeiros e entrega de bens usados, entre eles, imóveis e veículos, como parte do pagamento de casas a serem edificadas em condomínios fechados, resultando na venda dos bens. No entanto, o não início ou abandono das obras, causou grandes prejuízos individuais para os compradores dos imóveis”, explicou a delegada.

O delegado Gerônimo Barreto, titular da Delegacia de Defraudações e Falsificações de Campina Grande (DDF/CG), que presidiu os inquéritos e ouviu grande parte das vítimas e testemunhas, disse que o processo continua e os inquéritos, provavelmente, deverão voltar à Delegacia para novas diligências.

“As apurações estão em fase adiantada, tendo sido realizadas diversas diligências, como oitivas, análise de documentos e consultas à diálogos entre as partes. No entanto, nós não podemos ainda chegar a uma conclusão a respeito da autoria do crime. Pedimos novo prazo e vamos continuar a montar esse quebra-cabeças. Mesmo durante a pandemia, estamos fazendo as oitivas, atendidas as medidas de segurança sanitária. Destacamos a importante interação com advogados das possíveis vítimas e investigados, colaborando para o esclarecimento integral dos fatos”, concluiu o delegado Gerônimo Barreto.

 

Fonte: Repórter PB

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