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Prefeita de Areia e vice enfrentam pedido de cassação por suposto uso político da máquina pública nas eleições de 2024

O caso ganhou destaque após três servidores municipais serem presos em flagrante no dia 4 de outubro de 2024, dois dias antes da eleição

Da Redação Repórter PB

14/11/2025 às 08:33

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Imagem Prefeita Sílvia César Farias da Cunha Lima

Prefeita Sílvia César Farias da Cunha Lima ‧ Foto: divulgação

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A disputa eleitoral em Areia, no Brejo paraibano, ganhou novos capítulos após o Ministério Público Eleitoral (MPE) apresentar manifestação pedindo a cassação dos diplomas da prefeita Sílvia César Farias da Cunha Lima e do vice-prefeito Luiz Francisco dos Santos Neto. O órgão acusa a chapa vencedora de ter cometido abuso de poder político e econômico, captação ilícita de votos e uso indevido da estrutura da Prefeitura durante o pleito de 2024.

De acordo com o MPE, a investigação reuniu indícios concretos de práticas irregulares, entre eles o aumento expressivo dos gastos com combustível, a contratação atípica de servidores temporários e o uso de alimentos da merenda escolar em ações assistenciais supostamente voltadas para a compra de votos.

O caso ganhou destaque após três servidores municipais serem presos em flagrante no dia 4 de outubro de 2024, dois dias antes da eleição, transportando cestas básicas em veículos oficiais e manipulando os alimentos em um prédio público. Segundo o órgão, parte dos itens era proveniente da merenda escolar, o que configuraria desvio de finalidade.

Além disso, depoimentos reforçaram as suspeitas: um morador relatou ter recebido a cesta básica de pessoas ligadas à Prefeitura e afirmou que a prefeita o visitou pessoalmente pedindo seu voto. A defesa, no entanto, apresentou um recibo datado de um dia antes da entrega, o que, segundo o MPE, indica tentativa de mascarar a ação eleitoral.

Na manifestação encaminhada à Justiça Eleitoral, o procurador responsável destacou que os atos da prefeita e de sua equipe comprometeram a igualdade entre os candidatos, configurando uso da máquina pública para fins eleitorais, sobretudo pela proximidade da eleição e pela gravidade das condutas. Por isso, o MPF pede não só a cassação dos diplomas, mas também a declaração de inelegibilidade por oito anos dos gestores.

Fonte: Repórter PB

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