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hospital Padre Zé

"Operação Indignus: MP sustenta necessidade de manter prisão de Jannyne Dantas, ex-diretora do Hospital Padre Zé

Jannyne Dantas é acusada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) de fazer parte de uma organização criminosa liderada pelo Padre Egídio de Carvalho

Da Redação Repórter PB

24/07/2024 às 12:13

Imagem Hospital Padre Zé

Hospital Padre Zé ‧ Foto: redes sociais

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A procuradora do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Maria Lurdélia Diniz de Albuquerque, emitiu um parecer nesta segunda-feira (22/07) recomendando que Jannyne Dantas, ex-diretora do Hospital Padre Zé, permaneça detida. O parecer foi encaminhado ao gabinete do desembargador Ricardo Vital de Almeida, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB).

Jannyne Dantas é acusada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) de fazer parte de uma organização criminosa liderada pelo Padre Egídio de Carvalho. A quadrilha é suspeita de desviar recursos destinados ao Hospital Padre Zé, uma instituição de saúde filantrópica. A operação, denominada Indignus, trouxe à tona diversas irregularidades e desvios que afetam diretamente o atendimento à saúde pública.

No documento apresentado, a procuradora Maria Lurdélia Diniz de Albuquerque afirma que as provas coletadas durante a investigação são contundentes. Ela argumenta que há "indícios mais do que suficientes" para sustentar que Jannyne cometeu os crimes imputados a ela.

Jannyne Dantas é a única entre os acusados da Operação Indignus que permanece presa desde novembro do ano passado. Padre Egídio, apontado como líder da organização criminosa, foi detido mas ganhou liberdade em abril. Amanda Duarte, outra funcionária do hospital envolvida no caso, também teve a prisão decretada, mas está em liberdade cumprindo medidas cautelares devido à responsabilidade de cuidar de sua filha.

O parecer da procuradora do MPPB reforça a necessidade de manutenção da prisão preventiva de Jannyne, destacando a gravidade dos crimes e a importância de garantir que a justiça seja devidamente aplicada. A decisão agora está nas mãos do desembargador Ricardo Vital de Almeida, que analisará os argumentos apresentados antes de tomar uma decisão final.

A recomendação do Ministério Público para manter Jannyne Dantas presa sublinha a seriedade das acusações e a robustez das provas coletadas. O caso continua a ser um marco importante na luta contra a corrupção e os desvios de recursos públicos, especialmente em instituições filantrópicas que desempenham um papel vital na sociedade. A decisão do desembargador será aguardada com expectativa, podendo trazer novos desdobramentos para a Operação Indignus.

Fonte: Repórter PB

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