Sousa/PB -
denúncia

GAECO: Ricardo Coutinho e mais sete são denunciados por tentativa de apropriação do Lifesa

São alvos da denúncia o ex-governador Ricardo Coutinho, seu irmão, Coriolano Coutinho, sua esposa Amanda Araújo Rodrigues, o ex-procurador do Estado, Gilberto Carneiro

Da Redação Repórter PB

22/05/2020 às 14:59

Imagem Divulgação

Divulgação ‧ Foto: Repórter PB

Tamanho da fonte

O ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) voltou a entrar na mira do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba (Gaeco) após o órgão abrir uma denúncia contra o socialista e mais outras sete pessoas por um esquema criminoso utilizando o laboratório farmacêutico, Lifesa.

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba (Gaeco) abriu uma denúncia contra o ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, e mais sete pessoas, por um esquema criminoso utilizando o laboratório farmacêutico, Lifesa. Eles são acusados de formar uma organização criminosa (Orcrim) que tentou se apropriar da Lifesa.

São alvos da denúncia o ex-governador Ricardo Coutinho, seu irmão, Coriolano Coutinho, sua esposa Amanda Araújo Rodrigues, o ex-procurador do Estado, Gilberto Carneiro, além de Daniel Gomes, Waldson de Souza, Maurício Rocha Neves e Aluísio Freitas de Almeida.

De acordo com o documento, a Orcrim se apropriou de empresa pública – inoperante e inviável economicamente – para, através de aporte substancial de dinheiro dos cofres do Estado da Paraíba, lavagem de capitais e superfaturamento de fornecimento de bens e serviços, camuflar o real intuito de se apropriar de dinheiro público.

Isso ocorreu por meio da aquisição de toda a participação privada do Lifesa pela organização criminosa (através de empresa interposta e dominada pela quadrilha – a Troy), ao mesmo tempo em que a gestão da empresa pública viabilizou uma enorme estruturação material (nova sede e indústria, novos e caros maquinários e insumos etc), possibilitando que, por meio de procedimentos fraudulentos de dispensa de licitação, a Orcrim firmasse contratos com a administração de entidades públicas prestadoras de serviços de saúde.

Na denúncia, o Ministério Público sugere indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 250 mil, que seria o montante referente as propinas efetivamente pagas, consubstanciadas no valor despendido para aquisição das ações do LIFESA pela TROYSP, cuja origem é comprovadamente ilícita, de acordo com o texto. Por: Paraíba Master

Fonte: Repórter PB

Ads 728x90

QR Code

Para ler no celular, basta apontar a câmera

Comentários

Aviso Legal: Qualquer texto publicado na internet através do Repórter PB, não reflete a opinião deste site ou de seus autores e é de responsabilidade dos leitores que publicam.