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Sessão

OAB-PB aprova voto de repúdio e pede que Estado afaste agente que agrediu advogado na Central de Polícia de JP

Também foi aprovado um pedido de afastamento, junto ao Governo do Estado, do agente público de suas funções

Da Redação Repórter PB

24/09/2018 às 13:20

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Conselho ‧ Foto: Repórter PB

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O Conselho Estadual da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), aprovou, na sessão da última sexta-feira (21), um voto de repúdio contra o agente da Polícia Civil, identificado como "Antônio da Silva", que desrespeitou as prerrogativas dos advogados na Central de Polícia de João Pessoa, na tarde da quinta-feira (20).

 

Também foi aprovado um pedido de afastamento, junto ao Governo do Estado, do agente público de suas funções e o envio do caso para acompanhamento do Conselho Federal da OAB em Brasília (DF).

Entenda o caso

Dois advogados estiveram na data de ontem na Central de Polícia com o objetivo de atenderem um cliente. Antes de adentrarem ao parlatório da carceragem deixaram seus respectivos celulares no local indicado pelo agente responsável pela guarda.

Ao saírem do parlatório, o agente de plantão afirmou que um dos advogados não teria deixado o seu celular fora das dependências do parlatório conforme solicitado. Tal afirmação foi veementemente negada pelos advogados que pediram de imediato as imagens do circuito de câmeras de segurança, o que foi negado pelo agente sob o argumento de que naquele espaço não haveria o equipamento.

O agente afirmou que diante da sua desconfiança, o advogado questionado somente voltaria a entrar ali mediante revista pessoal, o que foi de pronto rechaçado pelos advogados presentes. Após discussão entre os presentes, os advogados acionaram a Comissão de Defesa das Prerrogativas para acompanhar o caso, oportunidade em que se fez presente o seu presidente.

Ao se dirigir a carceragem, o presidente da Comissão de Prerrogativas tomou conhecimento que havia um outro advogado presente, que nada tinha relação com o fato anterior e, aproveitou a inspeção, para questionar as condições de reclusão do referido profissional da advocacia, oportunidade em que tirou seu celular do bolso para telefonar para OAB a fim de confirmar a situação de inscrição do advogado.

Neste momento, o agente penitenciário de plantão se exaltou bastante afirmando que o presidente da Comissão de Prerrogativas não poderia usar celular naquele local e que este estaria tentando tirar fotos do preso e que ele deveria sair do local imediatamente, momento em que começou a empurrá-lo.

Logo após instalada a lamentável discussão, o agente se exaltou ainda mais e trancou a porta de saída da carceragem, afirmando que o presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas dos Advogados da OAB-PB somente sairia daquela unidade quando o delegado chegasse para resolver a questão. Após intervenção de vários advogados que estavam no local, o agente desistiu das suas intenções e liberou o presidente da comissão de prerrogativas.

Fonte: Repórter PB

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